Teologia Inclusiva – A Teologia Inclusiva, como a própria
denominação sugere, é um ramo da teologia tradicional voltado para a inclusão,
prioritariamente, dos homossexuais. Segundo os seus adeptos, a Teologia
Inclusiva contempla uma lacuna deixada pelas estruturas religiosas tradicionais
do Cristianismo, pois, por meio da Bíblia, compreende que todos os que compõem
a diversidade humana, seja ela qual for, têm livre acesso a Deus por meio do
sacrifício de Jesus Cristo na cruz. É o famoso venha como está e fique como
está.
Alguns textos que condenam o homossexualismo: Gn 19; Lv 18.22,
20.13; Rm 1.24-28,32; 1Co 6.9,10; 1Tm 1.8-10. Mas Deus é poderoso para mudar a
vida dessas pessoas.
Teísmo Aberto ou Teologia Relacional – O atributo mais importante
de Deus é o amor. Todos os demais estão subordinados a este. Isto significa que
Deus é sensível e se comove com os dramas de suas criaturas. Deus não é
soberano. Deus ignora o futuro, pois Ele vive no tempo, e não fora dele. Ele
aprende com o passar do tempo. Deus se arrisca. Ao criar seres racionais
livres, Deus estava se arriscando, pois não sabia qual seria a decisão dos
anjos e de Adão e Eva. E continua a se arriscar diariamente. Deus corre riscos
porque ama suas criaturas, respeita a liberdade delas e deseja relacionar-se
com elas de forma significativa.
Igrejas Emergentes – As igrejas emergentes estão mais preocupadas
com o ouvinte do que com a mensagem em si, e em seu desejo de pregar um
evangelho que seja “aceitável” ao homem pós-moderno, acabam por negligenciar os
pressupostos básicos do cristianismo, chegando mesmo a negar a literalidade do
nascimento virginal de Cristo, seus milagres, a ressurreição de Jesus e a
existência do inferno eterno. É “a preferência pela vivência correta ao invés
da doutrina correta”. Teologia passa longe dessas igrejas.
Missão Integral – Esse evangelho não passa de uma variante
protestante da Teologia da Libertação. Os que defendem essa teologia são
líderes cristãos que continuam trancados no armário do socialismo.[1]
Teologia Liberal (Liberalismo Teológico) – A “Teologia Liberal é
um movimento que, iniciado no final do século XIX na Europa e Estados Unidos,
tinha como objetivo extirpar da Bíblia todo elemento sobrenatural, submetendo
as Escrituras ao crivo da crítica científica (leia-se ciências humanas) e
humanista. No liberalismo teológico, geralmente, não há espaço para os
milagres, profecias e a divindade de Cristo Jesus”. Relativizando a autoridade
da Bíblia, o liberalismo teológico estabeleceu uma mescla da doutrina bíblica
com a filosofia e as ciências da religião. Ainda hoje, um autor que não
reconhece a autoridade final da Bíblia em termos de fé e doutrina é denominado,
pelo protestantismo ortodoxo, de “teólogo liberal”. Um pequeno exemplo nós
encontramos em relação à existência de Jó. Para os liberais ele não passa de
uma alegoria, mas então eu me questiono porque que em Ez 14.14, 20; Tg 5.11
falam dele como se ele fosse um personagem real? Então eu fico com a Bíblia e não
com os defensores dessa teologia. Bem disse Jesus “Errais, não conhecendo as
Escrituras, nem o poder de Deus” (Mt 22.29).
O que temos visto hoje em dia, são muitos pastores confusos
teologicamente em seus ministérios. O Rev. Hernandes Dias Lopes nos fala que a
igreja evangélica brasileira vive um fenômeno estranho. Estamos crescendo
explosivamente, mas ao mesmo tempo estamos perdendo vergonhosamente a
identidade de evangélicos. O que na verdade está crescendo em nosso país não é
o evangelho, mas outro evangelho, um evangelho híbrido, sincrético e místico.
Vemos prosperar nessa terra uma igreja que se diz evangélica, mas que não tem
evangelho. Prega sobre prosperidade, e não sobre salvação. Fala de tesouros na
terra, e não de tesouros no céu.
Nessa babel de novidades no mercado da fé, o Rev. Hernandes Dias
Lopes identifica alguns tipos de pastores:[2]
Primeiro, há pastores que são mentores de novidades. São pastores
marqueteiros. Quando um pastor entra por esse caminho, precisa ter muita
criatividade, pois uma novidade é atraente por algum tempo, mas logo perde seu
impacto. Aí é preciso inventar outra novidade. É como chiclete. No começo você
mastiga, ele é doce, mas depois você começa a mastigar borracha.
Segundo, há pastores que são massa de manobra. São pastores sem
rebanho que estão a serviço de causas particulares de obreiros fraudulentos.
Terceiro, há pastores que deliberadamente abandonaram a sã
doutrina. Muitos pastores inexperientes, discipulados por esses mestres do
engano, abandonam o caminho da verdade e se capitulam à heresia. É importante
afirmar que o liberalismo é um veneno mortífero. Aonde ele chega, mata a
igreja. Há muitas igrejas mortas na Europa, na América do Norte e, agora, há
igrejas que estão flertando com esse instrumento de morte também no Brasil. Não
temos nenhum registro de um liberal que tenha edificado uma igreja saudável.
Não temos nenhum registro de um liberal que tenha sido instrumento de Deus para
um grande reavivamento espiritual.
Quando, uma igreja chega ao ponto de abandonar sua confiança na
inerrância e suficiência das Escrituras, seu destino é caminhar rapidamente
para a destruição.
A teologia define o caráter e à medida que o pastor se afasta da
teologia bíblica, automaticamente ele irá se afastar de Deus e seguir outra
direção. Mudar a mensagem para agradar aos ouvintes é mercadejar a Palavra de
Deus. Os bancos não podem controlar o púlpito. O pastor não pode ser seduzido
pelas leis do mercado, mas deve ser um fiel despenseiro de Deus (1Co 4.1,2). O
dever do pregador não é encher o auditório, mas encher o púlpito. Querendo as
pessoas ou não ouvir a verdade, não temos que fazer marketing religioso e de
falar apenas o que elas querem ouvir. A crise moral e espiritual está por
demais enraizadas para ser solucionada com remendos superficiais. Por isso
precisamos urgentemente reavaliar a nossa teologia, a nossa fé e o nosso
ministério para não cairmos também no descrédito assim como muitos tem caído.
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