quarta-feira, 11 de novembro de 2009
SEJA UM CRISTÃO EQUILIBRADO...PARTE..17
SEJA UM CRISTÃO EQUILIBRADO...PARTE..17
Cada um deles é uma forma tradicional ou cultural do cristianismo histórico que colore não somente nossos formulários doutrinários, mas nossa liturgia (ou falta de liturgia) e música; o formato e a decoração dos nossos templos, nossos métodos pastorais e evangelísticos, e tudo o que fazemos como igreja. Tudo isto deve ser submetido à investigação bíblica regular e crítica. Portanto, quando resistimos a mudanças sejam elas na igreja ou na sociedade devemos perguntar-nos se são, na realidade, as Escrituras que estamos defendendo (como é nosso costume insistir ardorosamente) ou, se ao contrário, é alguma tradição apreciada pelos anciãos eclesiásticos ou de nossa herança cultural. Isto não quer dizer que todas as tradições, simplesmente por serem tradicionais, devam a qualquer custo ser lançadas fora. Iconoclasmo sem crítica é tão estúpido quanto conservantismo em crítica, e é algumas vezes mais perigoso. O que eu estou enfatizando é que nenhuma tradição pode ser investida com uma espécie de imunidade diplomática à examinação. Nenhum privilégio especial pode ser-lhe reivindicado. Quando, por outro lado, clamamos por mudanças, devemos estar certos de que não é contra as Escrituras que estamos nos rebelando, mas contra alguma tradição não-bíblica, que é portanto, aberta à reforma. Se é “não-bíblica” no sentido de ser claramente contrária às Escrituras, então devemos atacar o assunto corajosamente e trabalhar muito para sua abolição. Se é “não- bíblica” no sentido de não ser requerida pelas Escrituras, então devemos mantê-la sob revisão crítica. Mas freqüentemente do que a maioria de nós sabe ou procura admitir, nós revestimos nossas idéias e costumes culturais com uma autoridade, verdade e imutabilidade que somente pertencem às Escrituras. Mas são parte da nossa segurança. Quando são ameaçados, nós nos sentimos ameaçados também. Assim, evitamos qualquer risco e lutamos vigorosamente para defender essas coisas, às quais nos agarramos.
TEM CONTINUAÇÃO DIARIA
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