A Igreja é o reflexo do seu pastor e, se o pastor se espelha nas
Escrituras Sagradas, a igreja que ele pastoreia irá refletir esta mesma imagem.
Mas o que temos visto por aí nesses últimos anos é uma total descrença no
ministério pastoral, pois muitos não estão refletindo a imagem de Cristo. Foi
feita uma pesquisa a respeito das três classes que estão mais desacreditadas e
a conclusão que se chegou foi: os políticos, a polícia e os pastores. Isso tem
ocorrido porque os pastores estão deixando de ser aquilo que pregam. Muitos
estão mais envolvidos com as coisas dessa terra do que com o seu chamado.
Charles Spurgeon dizia para os seus alunos: “Meus filhos, se a rainha da
Inglaterra vos convidar para serdes embaixadores em qualquer país do mundo, não
vos rebaixeis de posto, deixando de ser embaixadores do Reis dos reis e do
Senhor dos senhores”.
A crise que tem atingido a sociedade tem respingado na Igreja, e o
pior, tem chegado até o púlpito. Embora estejamos vivenciando um crescimento
numérico na Igreja Brasileira, não temos visto a transformação da nossa
sociedade. Tudo isso é um reflexo de que a Igreja não tem tido uma mensagem
transformadora, mas uma mensagem moldadora. Uma mensagem que faz bem aos
ouvidos, mas que não transforma o coração. E tudo isso, infelizmente, vem do
púlpito. Outros por medo de perderem o seu lugar na igreja local se tornam boca
do povo para Deus e não boca de Deus para o povo, ou seja, pregam o que o povo
quer ouvir e não o que eles precisam ouvir.
Pastores que agem assim são, geralmente, pastores com muita
“unção”, mas sem nenhum caráter. É bom lembrar que o caráter sustenta a unção e
não vice versa. Há uma crise pastoral e ela precisa ser sanada muito
rapidamente, para que a próxima geração não esteja totalmente perdida. Estamos vivendo
uma crise ministerial isso é um fato. E isso começa com a teologia que muitos
seguem. Muitos estão abraçando várias teologias, menos a bíblica. Vejamos o que
tem atuado em muitas igrejas hoje:
O Evangelho da Prosperidade – onde a benção e a graça de Deus
sobre a pessoa é medida pelos bens que ela possui. Teologia esta que está na
maioria dos púlpitos das igrejas pentecostais e neopentecostais. Descobri
recentemente um detalhe interessante nesta teologia, que Cristo morreu na Cruz
do Calvário para que eu tivesse muita saúde, carro zero, casa na praia e ser
muito rico, ou seja, Jesus não passa de um gênio da lâmpada.
Excelente, gostei muito do que está escrito aqui pois é a realidade que estamos presenciando em uma boa parte do povo evangélico...nem todos, é claro.
ResponderExcluir