“Os sãos não necessitam de médico, mas, sim,
os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao
arrependimento.” Marcos 2:17
“Porque Cristo,
estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.” Romanos 5:6
“Mas Deus prova o
seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”
Romanos 5:8
“palavra fiel, e
digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os
pecadores, dos quais eu sou o principal.”
I Timoteo 1:15
Com considerável
dificuldade, vim aqui no face book para pregar o evangelho de Jesus Cristo, e
usei em minha pregação alguns dos mais claros textos que se possa imaginar,
repletos dos mais simples elementos do Evangelho. Então, me pareceu que se um
tema tão descomplicado do Evangelho foi de tão repentino proveito, que eu
deveria sujeitar-me de novo à temas deste tipo. Se um agricultor descobre que
algum tipo determinado de semente tem um resultado tão eficaz, que produz uma
colheita tal como nunca antes o agricultor obteve, ele certamente usará de novo
essa semente e semeará mais dela. Esses processos eficazes de produção agrícola
devem se manter, e ser usados em maior escala. Por isso, colocarei no estudo
simplesmente o A B C do Evangelho; os primeiros rudimentos da arte da salvação,
e dou graças a Deus que isto não será novo para mim. Que Deus o Espírito Santo,
em respostas as orações de vocês, nos conceda hoje uma recompensa, na mesma
proporção passada, e se é assim, nosso coração estará muito feliz. De um
abundante número de textos, eu selecionei os quatro mencionados acima para
proclamar a verdade de que a missão de Nosso Senhor estava relacionada com os
pecadores. Para que veio Cristo ao mundo? Para quem venho? Estas são perguntas
muito importantes, e a Escritura tem as claras respostas. Quando os filhos de
Israel encontraram pela primeira vez o Maná fora do acampamento, disseram um
aos outros, "Maná? O que é isto?" porque não sabiam o que era. Ali estava
essa pequena e redonda substância, tão diminuta como a geada no chão. Não há
duvida que olharam o Maná , levantaram e tocaram ele com suas mãos; cheiraram
ele, e como se alegraram quando Moises disse-lhes: " É o pão que Jeová dá
para vós para comer". Não passou muito tempo antes que pudessem provar
essa boa nova, pois cada homem recolheu uma medida completa, e levou para sua casa,
e preparou-a a seu gosto. Nesse instante, em relação ao Evangelho, há muitos
que poderiam exclamar: "Maná?" por que não sabem o que ele é! Também,
muito frequentemente, equivocam-se no que se refere a seu sentido e propósito,
e consideram que é algo assim como uma lei superior, ou um sistema mais fácil
de salvação por obras; e por isso também se equivocam em sua ideia sobre as pessoas
a quem o Evangelho está dirigido. Imaginam que, certamente, as benções da
salvação estão destinadas para as pessoas que merecem elas, e Cristo deve ser o
Redentor daqueles que tem acumulado méritos. Sobre o princípio de "bem por
bem", chegam à conclusão que a graça é para quem possui excelência, e que Cristo
é para o virtuoso. Portanto, é muito útil que recordemos continuamente aos
homens o que é o evangelho, e para quem ele tem sido enviado ao mundo; porque
ainda que a maioria de vocês o saiba muito bem, e não necessitam que diga-lhes,
no entanto, há multidões ao nosso redor que persistem em graves erros e
precisam ser instruídos uma e outra vez nas mais básicas doutrinas da Graça. Há
menos necessidade de laboriosas explicações dos profundos mistérios do que de
simples explicações das mais simples verdades. Muitos homens somente necessitam
de uma simples chave para abrir o cadeado e abrir a porta da fé, e tenho a
esperança de que Deus, em sua infinita misericórdia, porá tal chave em suas
mãos nesta manhã. Nossa missão é mostrar que o Evangelho está dirigido aos
pecadores, e fixa seus olhos nos culpados; que ele não foi enviado ao mundo como
uma recompensa para as pessoas boas ou excelentes, ou para aquelas que pensam
que tem certas qualidades, ou que estão preparadas para o favor divino; mas
antes, está destinado aos que descumprem a lei, aos indignos, aos ímpios, aos
que tem se extraviado como ovelhas perdidas, ou os que tem abandonado a casa de
seu pai como o filho pródigo. Cristo morreu para salvar os pecadores, e Ele
justifica aos ímpios. A verdade é suficientemente clara na Palavra, mas como o
coração da coices contra ela, devemos insistir nela com muita dedicação.
I.
Primeiro,
UM OLHAR
SUPERFICIAL PARA A MISSÃO DE NOSSO SENHOR BASTA PARA MOSTRAR QUE SUA OBRA FOI
PARA O PECADOR.
Porque, queridos
irmãos, a vinda do Filho de Deus para este mundo como Salvador significou que
os homens necessitavam ser liberados de um mal muito grande, por meio de uma
mão divina. A vinda de um Salvador, que mediante sua morte proporcionaria o
perdão para o pecado do homem, significou que os homens eram extremamente
culpados e incapazes de procurar o perdão por meio de suas próprias obras.
Vocês nunca teriam visto um Salvador se não houvesse ocorrido uma caída. O Éden
caído foi um prefácio necessário para as angústias do Getisemani. Vocês nunca
teriam conhecido de uma cruz, nem de um salvador sangrante nela, se não
houvessem escutado primeiro da árvore da ciência do bem e do mal, nem de uma
mão desobediente que arrancou a fruta proibida. Se a missão de nosso Senhor não
se referisse ao culpado, seria então, até onde podemos entender uma tarefa
totalmente desnecessária. O que justifica a encarnação, se não a ruína do
homem? O que pode explicar a vida de sofrimento de nosso Senhor se não a culpa
do homem? Acima tudo, o que explica sua morte e a nuvem sob a qual morreu se
não o pecado do homem? "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; mas
o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade
de nós todos." Essa é a resposta a um enigma que, de qualquer outra
maneira, não teria resposta. Se olharmos o pacto sob qual venho nosso Senhor,
logo perceberemos que sua orientação é para os homens culpados . A benção do
pacto de obras tem a ver com os que são inocentes, a aqueles são prometidas
grandes bênçãos. Se houvesse existido uma salvação por obras, haveria sido por
meio da lei, já que a lei é integra e justa e boa; mas o novo pacto evidentemente
trata com pecadores, porque não fala de recompensa ao mérito, mas antes,
promete sem condições: "Serei misericordioso quanto as suas injustiças e
jamais me recordarei de seus pecados." Se não houvesse existido pecados,
iniquidades e injustiças, não haveria tido necessidade do pacto da graça, do
qual Cristo é o Mensageiro e o Embaixador. O mais ligeiro olhar ao caráter
oficial de nosso Senhor como o Adão de um novo pacto deveria ser suficiente
para convencer-nos de que sua missão é para os homens culpados. Moisés vem para
mostrar para nós como o homem santo deve comportar-se, mas Jesus vem para
revelar como o impuro pode ser limpo. Sempre que escutamos algo da missão de
Cristo, é descrito como uma missão de misericórdia e graça. Na redenção que
está em Cristo Jesus, é a misericórdia de Deus a que é sempre exaltada. Nos
salvou por sua misericórdia. Ele, por meio de Jesus, por sua abundante
misericórdia, perdoa nossas ofensas. “a lei foi dada por meio de Moisés; a
graça e a verdade nos vieram por Jesus Cristo." “Quanto mais abundou para
muitos a graça de Deus e a dádiva pela graça de um só homem, Jesus Cristo” . O
apóstolo Paulo, que foi quem explicou de maneira mais clara o evangelho,
estabelece a graça como a única palavra em que se apoia as reviravoltas. “Onde o pecado abundou,
superabundou a graça” e “ Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto
não vem de vós, pois é dom de Deus.” e “ Assim também a graça reine pela justiça
para vida eterna, por meio de Jesus Cristo nosso Senhor.”
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