E este: I Pedro 2:1-3 “Deixando, pois, toda a malícia,
todo o engano, e fingimentos, e invejas, e toda a maledicência, desejai como
meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele crescerdes
para a salvação, se é que já provastes que o Senhor é bom; sempre devemos,
irmãos, dar graças a Deus por vós, como é justo, porque a vossa fé cresce
muitíssimo e o amor de cada um de vós transborda de uns para com os outros. O próprio incentivo da Bíblia para a santificação é um
incentivo para o crescimento constante que cada ser humano deve empreender em
sua vida. Veja a ênfase de Hebreus 12:14 “Segui a paz com todos, e
a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor...” O ser humano foi feito
para se desenvolver e crescer em tudo aquilo que ele puder e for chamado e
guiado por Deus para crescer. Se o ser humano pode e deve
crescer, se ele foi criado para se desenvolver constantemente, como Deus mesmo
ordenou: “crescei e multiplicai...!” (cf. Gn. 1:22), qualquer manifestação
contrária não faz parte do plano de Deus. Crescimento espiritual
real, se expressa em frutos visíveis: em sabedoria de vida, em relacionamentos
equilibrados, em serviço de amor a Deus e ao próximo. Como são estes frutos de
uma vida em franco crescimento? Como posso produzi-los? Posso ver se minha vida
é eficaz por meio dos frutos que ela produz?
Os
Frutos
“Permanecei
em mim e eu permanecerei em vós.” Jo. 15:4. Não podemos dar frutos por nós
mesmos. A não ser que estejamos ligados à videira, não haverá a seiva
vivificante para que o ramo dê frutos. Jesus insiste que o ramo, uma vez
inserido na videira “dá muito fruto” Jo. 15:5. Não há um “se” na construção da
frase. A conclusão é simples: se você como ramo está inserido na videira, você
dará muito fruto. Se você não der fruto, é por que você como ramo não está
inserido na videira. A afirmação é clara: “sem Mim, nada podeis fazer!” Para
Jesus não existe membro de igreja inativo, existe discípulo ou não discípulo,
ramo inserido na videira ou ramo seco que será queimado (Mt. 12:30). Não sei se
outros vêem o dar frutos e o conseqüente crescimento com a mesma seriedade como
é vista aqui. É este um assunto de salvação? Podemos ser salvos apenas se
dermos frutos? Sim e não! Como causa da salvação não! Como diagnóstico de que
está conectado à videira e conseqüentemente salvo, sim! Explico! Jesus elabora
um axioma teológico aqui. Não se trata de salvação pelas obras, mas os frutos
como um diagnóstico se o ramo está ou não inserido na videira, como diagnóstico
da existência da salvação. Estamos falando dos frutos de uma vida, não como a
causa da salvação, mas como diagnóstico da solda do ramo com a videira. Os
frutos são a evidência de que o enxerto pegou.
O segredo do êxito está na união do
poder divino com o esforço humano.
É
assunto de salvação? Claro!!! O crescimento qualitativo (salvação em Jesus
Cristo) como a única condição e como diagnóstico da própria salvação. Como poderíamos
diagnosticar a salvação? Existe um redentômetro? Medimos a salvação apenas num
caráter reto? E se este caráter reto for estático e não apresentar a dinâmica
da salvação, o movimento da santificação? E se este caráter não se importar em passar
a sua salvação para outros corações? Um
caráter não é reto, por mais moral que ele seja, por mais correto que seja se
ele não se importar com outras pessoas para que recebam o mesmo Salvador que
lhe transformou este caráter em um caráter reto. Que frutos são estes que daremos,
uma vez inseridos na videira? Um enxerto da vide, uma vez inserido na base da
videira, produz uvas pois ambos, a base e o enxerto são da mesma natureza. Um
enxerto de maçã vai inevitavelmente produzir maçãs. Um enxerto de um pecador em
busca contínua de crescimento na salvação (Fp. 2:12), inserido sobre a base que
é seu Mestre e doador da salvação: Jesus, precisa produzir frutos desta mesma
natureza. Este enxerto vai produzir os frutos que Jesus produziu: mais pecadores
em busca contínua de crescimento na salvação, inseridos na base que é Jesus,
doador desta salvação. O Crescimento de qualidade salvífica, precisa trazer
consigo o crescimento de quantidade salvífica. Que perigos estão correndo
aqueles que não dão ‘muito
fruto’? Estão na igreja e o diagnóstico divino é: “vocês não estão inseridos na
videira e serão juntados e lançados no fogo!” Isto não é julgamento humano, é
declaração divina! Avaliando por este critério, quantos dos professos cristãos serão
juntados e lançados no fogo? Você percebe que Deus está interessado em sua
inserção na videira, Ele se alegra com os frutos como resultado de uma vara
sorvendo a seiva divina uma vez inserida na base. Deus está altamente
interessado na qualidade de vida cristã de uma pessoa, mas está igualmente
interessado na quantidade de pessoas com qualidade de vida cristã. Apocalipse
14:6, a primeira das três mensagens angélicas apresenta o evangelho eterno,
deve ser pregado “aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e
língua e povo.” Não se trata aqui de quantidade? Mas a qualidade não deve ser
negligenciada: o Evangelho Eterno deve ser pregado que no resultado final deve trazer qualidade
no caráter daqueles que o aceitam. Cada pessoa foi criada por Deus para que
voltasse às Suas mãos de amor. Todos que alguma vez pisaram sobre a face desta
Terra, foram predestinados para passar a vida eterna com o Pai. O Pai não
economizou esforços para que Seus filhos encontrassem o caminho da
reconciliação. Se fosse possível Deus gostaria de ter todos juntos com Ele
durante a eternidade. Se apenas Seus filhos entendessem este plano... A igreja
é o instrumento que Deus utilizou e está utilizando para cumprir a Sua vontade.
Qual é a Sua vontade? “...não é da vontade de vosso Pai que está nos céus, que
venha a perecer um só destes pequeninos.” Mt. 18:14. Em outras palavras é
vontade de Deus que todos os Seus pequeninos se salvem! Quero ir mais além.
Como cristãos temos exaltado os mandamentos de Deus, e fazemos bem pois é a
Palavra revelada de Deus. Mas é tão vontade de Deus em Sua Palavra revelada que
todos quantos queiram sejam salvos. É também tão vontade de Deus em Sua Palavra
revelada que preguemos e levemos a Sua igreja a crescer em número e em
santidade. Mateus 7:21 nos diz que “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!
entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está
nos céus.” Como ousamos escolher satisfazer a vontade de Deus em um aspecto e o
negligenciamos em outro? Como podemos decidir guardar os Dez Mandamentos e
negligenciar o mandamento de ser e fazer discípulos? Em João 15 Jesus aborda a
maneira como os muitos frutos virão. A condição para crescimento quantitativo é
o qualitativo e em outros trechos descobriremos como o quantitativo coopera com
o qualitativo.
TEM
CONTINUAÇÃO DIARIAS.
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