sexta-feira, 13 de junho de 2014

A PRESENÇA DE DEUS NA SUA VIDA..P/20—13/06/2014..ULT PARTE.

   

Este é o ponto em que conheceremos Deus em toda a plenitude, a mesma plenitude com a qual somos conhecidos por Ele. O apóstolo João estava exilado na Ilha de Patmos por causa da fé em Cristo, mas creio que havia uma razão ainda mais profunda. Quando João estava como um "defunto ambulante", abandonado em uma ilha deserta, foi que ouviu uma voz e viu a face de Deus Filho, Jesus Cristo. Todos nós pensamos conhecer Deus e sermos parte da Igreja. Mas olhemos João mais de perto: ele era o apóstolo que recostou no peito de Jesus, era o discípulo mais chegado. João estava presente quando Jesus acordou de Seu sono para acalmar a tempestade no Mar da Galiléia. Ele viu quando Jesus interrompeu um funeral e tocou no corpo do rapaz morto, devolvendo-o à sua mãe. Foi esse mesmo apóstolo que, na Ilha de Patmos, viu, pela primeira vez, o Senhor em Sua glória. Ele contou que a cabeça e os cabelos do Senhor eram brancos como neve, Seus olhos eram como chamas de fogo e Seus pés, como bronze polido. A Palavra diz que João caiu aos pés do Senhor como morto (Apocalipse 1.17). Por que lhe sucedera isto? Justamente com ele, que convivera com Jesus por três anos? João experimentou a morte, naquele momento, porque seus olhos contemplaram a Vida. É preciso experimentar morte para vê-Lo, e tudo que posso dizer é que este é um bom momento para fazer isto. Quanto mais morro, mais o Senhor se aproxima. João Batista também conhecia este segredo. Jesus declarou: "...Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista..." (Mateus 11.11a). Por quê? João compreendeu graciosamente um princípio pouco conhecido e sobre o qual todo ministério, culto e adoração deveriam estar: "Convém que ele cresça e que eu diminua." (João 3.30) Se eu diminuir, Ele poderá crescer. Quanto menos espaço eu ocupar, mais sobrará para Ele. João Batista foi sábio em reconhecer o verdadeiro Provedor de todos os dons e ministérios. Ele disse: "...o homem não pode receber cousa alguma se do céu não lhe for dada." (João 3.27) Conforme tenho dito, quanto menor eu me tornar, maior poderá ser Deus na minha vida. Quanto mais eu morrer, mais perto o Senhor chegará. Haverá limites para isto? Não sei, mas posso indicar-lhe a quem perguntar...  Procure o Sr. Enoque. Ele demonstrou que podemos, literalmente, andar com Deus, mas "morreremos" durante a caminhada.            
                                       A Bíblia diz:
"Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida." (Apocalipse 12.11) Será que você está evitando esta morte? Você quer as bênçãos de Deus em sua vida? A maior bênção não vem das mãos do Senhor, mas de Sua face, do íntimo relacionamento com Ele. Quando finalmente, você puder contemplá-Lo e conhecê-Lo, encontrará a fonte de todo poder. Esta bênção tem um custo Toda carne deve morrer na presença de Deus, mas tudo que provém do Espírito permanece eternamente diante de Sua glória. Aquilo que é eterno em seu ser, realmente quer e pode viver para sempre. Porém, primeiramente, aquilo que diz respeito à sua carne deve morrer. Sua carne constitui um obstáculo para a manifestação da glória de Deus. É provável que, enquanto lê estas palavras, você esteja em meio a uma intensa luta entre a carne e o espírito. Digo que já é hora de dizer ao Senhor: "Deus, quero contemplar Sua glória." O Deus de Moisés quer Se revelar a nós, mas esta não vai ser uma bênção sem ônus. É preciso disposição para morrer, para que Ele aproxime-Se cada vez mais. Esqueça o quê ou quem está em seu redor, abandone as "formalidades"!  Deus quer redefinir e reestruturar aquilo que chamamos de  "Igreja". Ele procura pessoas que estejam buscando Seu coração. Ele quer uma Igreja cheia de "Davis", pessoas que busquem Seu coração (e não somente Suas mãos). Você pode continuar buscando Suas bênçãos e usar os "brinquedos", ou dizer: "Pai, muito obrigado, mas não quero mais bênçãos, quero o Senhor. Quero Sua presença bem próxima. Quero Seu toque em meus olhos, em meu coração, em meus ouvidos. Mude-me, Senhor! Não quero mais ser o mesmo! Estou cansado, Senhor! Sei que se eu puder ser mudado, então as pessoas em meu redor também poderão ser transformadas." Precisamos orar por uma mudança, uma ruptura, mas não podemos fazê-la, a menos que ela comece em nós. As mudanças virão sobre aqueles que não estiverem em busca de suas próprias ambições, mas, sim, buscando os propósitos de Deus. Precisamos chorar sobre nossas cidades como Jesus chorou sobre Jerusalém. Estamos carentes de uma transformação vinda do Senhor. Quando a mão de Deus tentar moldar seu coração, não resista ao Espírito Santo. O Oleiro de sua alma quer torná-lo maleável. Ele quer conduzi-lo a um ponto em que não seja necessário um furacão vindo dos Céus para que você saiba que Ele está presente. Ele deseja que você esteja tão sensível que uma brisa tranqüila e suave possa lhe anunciar a Sua presença. Queremos vida, mas o Senhor está em busca de morte. Precisamos nos arrepender por preparar cultos para agradar aos homens, ao invés de prestar a Deus a adoração que Ele merece. Como a maioria das pessoas, queremos "vida" em nossos cultos, mas Deus está em busca de outra coisa: "morte"! A morte que vem do arrependimento e quebrantamento, que nos conduz à presença de Deus e faz com que nos aproximemos d'Ele e, ainda assim, permaneçamos vivos. Este é o ponto em que alguns ficam muito incomodados, porque começam a sentir um cheiro de "fumaça" no ar e já conseguem sentir o odor da carne queimada. Pode não cheirar bem para nós, mas para Deus será um sinal de arrependimento. A Bíblia diz: “... há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende." (Lucas 15.10) Morte e arrependimento na terra levam alegria e regozijo aos céus. O avivamento deve começar em sua Igreja antes de alcançar sua comunidade. Se você está faminto por avivamento, tenho uma palavra do Senhor para você: O fogo não cai sobre altares vazios. Para que o fogo caia, é preciso que haja um sacrifício sobre o altar.
 Se você quer fogo, precisa ser o combustível. Jesus sacrificou-Se para conquistar nossa salvação. E o que Ele diz a cada um que deseja segui-Lo? Ele nos chama a renunciar nossa própria vida tomar nossa cruz e segui-Lo. De acordo com a concordância bíblica Strong's, a palavra grega para "cruz", STAUROS, significa "de maneira figurada, exposição à morte, ou seja, auto-renúncia".  Elias não pediu que o fogo do Senhor caísse até que houvesse combustível e um sacrifício digno sobre o altar. Temos orado para que o fogo caia, mas o altar está vazio! Se você anseia que o fogo caia sobre sua Igreja, você precisa, então, subir ao altar e dizer: "Senhor, não importa o que custe. Eu me coloco sobre o altar para ser consumido pelo Seu fogo." Então poderemos fazer como John Wesley. Ele explica como conduziu multidões durante o Primeiro Grande Despertamento: "Eu me coloquei no meio das chamas, para que as pessoas pudessem me ver queimado."

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