Geralmente, a "lei dos
precedentes" se aplica a eventos que ocorrem paralelamente no mundo
natural e espiritual. Minha fome pelo desencadeamento da manifestação da glória
de Deus é tamanha, que mal posso expressar sua intensidade ou urgência. Minha
oração é: "Senhor, deixe que a chuva caia! Desta vez o inimigo não terá
"bueiros" suficientes para escoar as águas. Sua chuva se elevará de
tal forma que todos serão tomados pela poderosa onda de Sua glória. Deixe que
chova, Senhor!" Que as fontes sejam rompidas e os poços desobstruídos!
Reivindique sua herança! Finque estacas
pela cidade! A terra é do Senhor! Ele já fez isto antes, Ele poderá fazê-lo
novamente! Mande chuva, Senhor!
Vamos
fugir ou entrar?
Uma chance para encontrar
Aquele que você sempre soube que estava lá Quando vejo pela noite, nas festas ou
em bares, pessoas bebendo e agindo como verdadeiros ímpios não posso evitar,
mas, de certa forma, eu gosto delas! Geralmente, não estão fingindo: sabem
muito bem quem são e o que estão fazendo. (Os que realmente me irritam são
aqueles que fingem ser algo que não são!) Quando passo por um barzinho ou
boate, quase sempre me vem à mente um pensamento inusitado: Senhor, por que não
aqui? Por que não manifesta Sua presença neste lugar? Para mim, o avivamento
ocorre quando a glória de Deus rompe as quatro paredes de nossa igreja e flui
pelas ruas. O avivamento que tomaria proporções históricas em nossos tempos seria
aquele em que a glória de Deus se manifestasse em shoppings às sextas-feiras à
noite. Eu adoraria ver as administrações destes shoppings sendo obrigadas a
contratar capelães que trabalhassem em tempo integral, para atender às pessoas que
fossem encontradas chorando e se arrependendo pelos corredores. E seriam
muitas! Eu quero ver as linhas telefônicas ficarem congestionadas, tamanho o número
de chamadas por ministros voluntários para lidarem com o fluxo de pessoas que
seriam convencidas de seu pecado ao atravessar as cidades. (Os seguranças sabem
como lidar com os "trombadinhas", mas o que fariam com as pessoas que
viessem até eles angustiadas e arrependidas?) Que venha esse dia! Creio que
Deus tem suscitado uma tal fome pela Sua presença que, no "dia do
Senhor" (se Seu povo buscá-Lo), as igrejas existentes não serão capazes de
lidar com a explosão de almas perdidas buscando salvação. A Igreja moderna é,
na melhor das hipóteses, uma assistente social, ou, na pior das hipóteses, um
museu onde está exposto tudo aquilo que já foi um dia. Nossas prateleiras estão
abarrotadas, mas com o "produto" errado. Estão repletas de rituais
religiosos concebidos por homens e ninguém, em sã consciência, está faminto por
isto! Celebrações religiosas, cerimônias e ritos vazios não despertam o apetite
de ninguém. Se oferecêssemos Jesus, as massas famintas viriam. Talvez não haja
o "produto" certo em nossos cultos, porque, como já vimos, tem um
custo. A Igreja, hoje, está na metade do caminho em sua jornada pelo deserto.
Estamos acampados ao pé do Monte Sinai, como os filhos de Israel no livro de
Êxodo. Chegamos ao ponto decisivo. E agora? Vamos fugir ou entrar? "Subiu
Moisés a Deus, e do monte o Senhor o chamou e lhe disse: Assim falarás à casa
de Jacó, e anunciarás aos filhos de Israel: Tendes visto o que fiz aos egípcios,
como vos levei sobre asas de águias, e vos cheguei a mim. Agora, pois, se diligentemente
ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade
peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis
reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos
de Israel. " (Êxodo 19.3-6). Estamos diante de uma linguagem neotestamentária
nas páginas do Antigo Testamento. Ao povo foi dada a opção de saltar a um nível
mais elevado de intimidade (Veja 1 Pedro 2:9).
Chegamos a um Monte da
Decisão.
Podemos nos alegrar com as
"sarças ardentes", com nossos primeiros encontros com Deus e com tudo
que Ele pode nos fazer ou proporcionar. Mas, agora chegamos ao momento da
decisão: estamos diante de uma bifurcação no caminho. Deus nos tirou do pecado
e do mundo e fez de nós um povo. Durante a jornada pelo deserto, Deus estava constituindo
um povo daquele que não era povo. Pedro escreveu: “... vós, sim, que antes, não
éreis povo, mas agora sois povo de Deus, que não tínheis alcançado
misericórdia, mas agora,
alcançastes misericórdia
". (1 Pedro 2.10) Deus tomou
escravos, analfabetos e sem auto-estima, plantou neles Seu caráter e colocou
sobre eles Seu nome. Deus os tirou do Egito e disse: 'Agora, farei de vocês um
povo." Ele estava, literalmente, constituindo uma Noiva. Não foi fácil,
mas o Senhor conduziu os descendentes de Abraão ao pé do Monte Sinai. Quando
aquela multidão teve fome, Deus queria que eles O buscassem, Ele queria
saciá-los, mas eles censuraram Moisés e declararam como seria bom voltar ao
Egito, o lugar de sua escravidão. Todavia, Moisés orou e Deus proveu maná e
codornizes. O mesmo aconteceu quando não havia água. Ao invés de clamar a Deus
e confiar em Sua abundante providência, eles imediatamente murmuraram contra Moisés,
fazendo menção dos "bons tempos" no Egito. Deus tinha algo melhor
para os filhos de Israel: Se passarmos deste monte, posso ter esperança em
conduzi-los pelo resto do caminho.
Chamados para o coração
de Deus.
A triste verdade do livro de
Êxodo é que o grupo que Deus levou ao Monte Sinai não foi o mesmo que Ele conduziu
através do Rio Jordão em direção à terra prometida. Algo aconteceu naquele
monte. O Senhor os chamou, e fez deles uma nação pela primeira vez na história
de suas vidas. Ele os chamou a um lugar, um lugar de bênção e de transformação , e eles
se recusaram. Este "lugar" não era um simples ponto no mapa. Embora
Deus lhes tivesse prometido uma terra, a bênção não era um pedaço de chão. Deus
os chamou para Ele, um lugar prometido n'Ele, em Seu coração. Ele os chamou
para o lugar da Aliança, um lugar de intimidade com o Criador, um lugar que não
havia sido oferecido a nenhum outro povo da terra naquele tempo.
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