sábado, 18 de janeiro de 2014

A PRESENÇA DE DEUS NA SUA VIDA..P/08—18/01/2014

        

Algumas vezes penso que quase caímos em uma espécie de idolatria, quando tendemos a louvar a Palavra de Deus mais do que o Deus da Palavra.). O Espírito Santo está dizendo: "Ser resgatado do pecado foi uma experiência grandiosa em sua vida. Você está vivendo no tempo da graça e pode contar sempre com a Minha presença. Sei que você está sob uma boa liderança, mas o que realmente quero é fazê-lo crescer, levá-lo a um novo nível de intimidade."A busca pelo avivamento, em si, nunca fez com que ele acontecesse. O avivamento só nasceu quando o povo buscou a Deus. E muita pretensão acharmos que podemos controlar um avivamento, não podemos determinar "quando, como e onde". Isso seria tão irracional quanto tentar controlar um furacão! Se você puder mantê-lo sob controle, então, não será avivamento. Será o que estamos habituados a ver: uma série de boas conferências, repletas de excelentes pregações, salpicadas por obras de homens! Pode ser muito bom para nós, podemos "curtir" cada minuto, mas isto não é avivamento. Temos que encarar o fato de que nos tornamos viciados nas programações que acompanham a Igreja. Mas não era este o propósito original de Deus, não é isto que Ele chama de "Igreja". Tenho uma forte impressão de que Deus está prestes a colocar tudo isto de lado e nos perguntar: "E, então, quem Me ama? Quem, realmente, Me quer?". É hora de buscar o Avivador ao invés do avivamento! Deus está cansado de relacionamentos à distância com Seu povo. Ele já estava cansado disto há milhares de anos, já no tempo de Moisés. Ele quer um relacionamento íntimo e próximo, com você e comigo. Ele quer invadir nossas casas com Sua presença de uma forma tão poderosa, que aqueles que vierem nos visitar sejam convencidos do pecado ao entrarem pela porta.
                                 Fugir ou entrar.
"Todo o povo presenciou os trovões e os relâmpagos, e o clangor da trombeta, e o monte fumegante: e o povo, observando, se estremeceu e ficou de longe. (...) O povo estava de longe, em pé; Moisés, porém, se chegouà nuvem escura onde Deus estava”. (Êxodo 20.18,21) Que dicotomia divina! Um correu para dentro, o outro fugiu desesperado! Deus estava chamando o povo para Sua intimidade, mas ele correu para o lado oposto! Disseram a Moisés:  “... não fale Deus conosco, para que não morramos" (Êxodo 20.19). Eles entenderam que somente quem se enquadrasse no padrão de Deus, descrito nos Dez Mandamentos, poderia sobreviver em Sua presença. Ao fugir, estavam dizendo: "Não queremos nos submeter a isto! Não deixe que Deus fale conosco agora!" O que o Senhor queria, quando os Dez Mandamentos foram entregues a Moisés, era purificar o comportamento de Seu povo para que pudesse tê-lo mais perto. Deus queria, mais uma vez, andar com o homem no frescor do dia. Ele queria sentar-Se com Seu povo e compartilhar com ele o Seu coração em doce e terna comunhão. Nada mudou, meu amigo! Ele ainda busca o mesmo relacionamento com você e comigo. A reação mais adequada do povo naquela situação seria responder: "Sim, Senhor, fale conosco mesmo se tivermos que morrer!" A triste realidade é que a maior parte dos cristãos não tem noção do
que seja viver na presença constante de Deus, porque se recusam a retirar as impurezas de suas vidas. E, os que tentam retirá-las, se detêm diante do legalismo.
                                 Ouça os passos do Pai.
Os israelitas expressaram seu medo a Moisés, que lhes explicou: "Não temais; Deus veio para vos provar, e para que seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis." (Êxodo 20.20) Você já reparou como os passos de nossos pais pareciam mais fortes quando vinham em nossa direção, principalmente se estivéssemos fazendo algo errado? Era isto que os israelitas estavam ouvindo, os passos do Pai. A Bíblia diz que "o povo ficou de longe", enquanto "Moisés se chegou à nuvem escura onde Deus estava" (Êxodo 20.21). Que imagem! O povo corria para um lado e Moisés corria para outro, dizendo: "Venham! É o Senhor que está aqui! Ele só quer que nos aproximemos. Ele nunca fez isto antes. Eu já havia me aproximado antes, mas agora Ele quer que façamos isto juntos." Deus sempre começa pela liderança: Moisés já havia se achegado àquela nuvem. Mas, naquele dia, Deus queria que os israelitas se juntassem a Moisés, e eles fugiram. Parece que a história do povo judeu declinou a partir do momento em que Deus disse: "Venham!", e o povo disse: "Nem pensar!" Este problema não era exclusivo do povo de Deus no tempo de Moisés: ele está bem presente na Igreja hoje. As pessoas não querem compromisso sério com Deus Algo nos faz temer o compromisso que nasce da intimidade com Deus. Talvez porque intimidade requeira pureza. A intimidade requer o fim dos dias de diversão e entretenimento na Igreja. O que quero dizer com "diversão e entretenimento"? Bem, se para você isto significa "muita emoção e pouco compromisso", então, você não tem feito mais do que "flertar" com Deus. Preciso entrar em detalhes? Alguns só querem as emoções e os arrepios, mas sem usar a aliança  de compromisso. São como "garimpeiros religiosos" em busca de unção, dons e bênçãos, felizes com bombons, flores e jóias. Deus está cansado disto! O Senhor busca uma noiva, não uma namorada, alguém que vá se envolver em intimidade e em comprometimento com Ele. Temo que muitas pessoas na Igreja se aproximem de Deus para obter o que desejam, sem, na verdade, estarem comprometidas. Deus está dizendo à Sua Igreja: "Não é isto que Eu quero." Se a Igreja quer o Noivo, temos que nos comprometer. Temos buscado "amor sem compromisso", mas Deus está dizendo: "Intimidade". O avivamento nasce da intimidade. O fruto do avivamento vem do compromisso com o Noivo. Os filhos são frutos da intimidade. É hora de nos aproximarmos. Geralmente, colocamos os carros na frente dos bois. "Queremos o avivamento!" dizemos, mas não mencionamos nada sobre intimidade.  Procuramos o avivamento sem procurarmos por Deus. É como se alguém do sexo oposto chegasse para você, dizendo: "Quero filhos! Não lhe conheço bem, nem sei se gosto de você. Não quero casamento nem compromisso, mas quero filhos. Que tal?"Líderes têm escrito uma infinidade de livros do tipo "como fazer as igrejas crescerem", mas parece que a mensagem que está por trás é: "Veja como fazer a Igreja crescer, sem maiores compromissos com o Senhor." Temos nos esforçado muito em procurar atalhos, lugares que não passem pela intimidade. Por quê? Porque tudo o que queremos é uma "penca de filhos" sentados nos bancos da igreja para que possamos comparar com as de outras famílias (igrejas). Os filhos, por si mesmos, não formam um lar! Eles devem ser frutos de um relacionamento de amor e intimidade.
                             
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