quarta-feira, 16 de outubro de 2013

JESUS CRISTO NÃO MORREU ELE ESTA VIVO—P/04 —16/10/2013...ULT PARTE.

         

Por quer deveríamos vê-lo? Bem, primeiro, para que possamos ver que condescendente Ele foi para jazer numa tumba. Ele, que fez os céus e a terra, jazia em uma tumba. Ele, que deu a luz aos olhos dos anjos, esteve jazendo nas trevas durante três dias. Ali Ele dormiu na escuridão. Ele, sem quem nada do que se fez foi feito, foi entregue à morte, e foi uma vítima da morte. Oh, portento de portentos! Maravilha de maravilhas! Ele, que tinha a imortalidade, e a vida dentro de si mesmo, se entrega ao lugar da morte! “Vinde, vede ao lugar onde o Senhor foi posto”, continuando, para ver como devemos chorar pelo pecado que o colocou lá. Eu quem fui o causador de que o Salvador jazesse no sepulcro? Era necessário que antes que meu pecado pudesse ser quitado, meu doce Príncipe, cuja formosura encanta todo o céu, deveria estar frio e gélido na morte, e realmente ser depositado em um sepulcro? Devia ser assim? Oh, vocês, pecados assassinos! Pecados assassinos! Malditos e cruéis pecados! Vocês mataram ao Salvador? Prenderam esse terno coração? É possível que jamais estivessem contentes até o conduzi-lo a Sua morte, e colocar-lhe no sepulcro? Oh, venham e chorem, ao ver o lugar onde colocaram o Senhor. “Vinde, vede o lugar onde o Senhor foi posto,” para que vejam onde vocês terão que ser postos, a menos que o Senhor venha repentinamente. Vocês podem tomar as medidas dessa tumba, pois ali é onde terão que repousar. Faria-nos bem recordar  se contamos com grandes propriedades  que dois metros de terra são tudo o que será nosso feudo permanente. Teremos que ir para ele, esse montículo solitário, com a longitude de duas passadas de terreno aplanado  “Príncipes, essa argila há de ser seu leito, Apesar de todas suas torres; A enaltecida e sábia cabeça reverente Deve jazer tão baixo como a nossa.” Não há licença nessa guerra. Nós devemos retornar ao pó. Então, “vinde, vede ao lugar onde o Senhor jazia”, para que veja que boa companhia terá ali. Lá é onde Jesus esteve: isso não o consola?  “Por que haveria de o cristão temer o dia Que o enterra na tumba? Ali jazeu o amado corpo de Jesus, E deixou um perfume duradouro.” Que habitação poderia ser mais apropriada para que o filho de um príncipe vá dormi, que a própria tumba do príncipe? Ali Emanuel dormiu. Ali, meu corpo estará muito satisfeito de dormir também! Que leito mais real poderia desejar que o seio dessa mesma mãe terra, em que o Salvador foi colocado para descansar por um tempo? Pensa, amado irmão, em dez mil santos que foram dessa maneira ao céu. Quem haveria de temer ir por onde todo o rebanho foi? Você, uma pobre ovelha tímida, se só você tivera que atravessar esse escuro vale, tudo bem se estivera com medo; mas, oh, em adição a seu Pastor, que marcha à frente de todo o rebanho, escuta as pisadas das inumeráveis ovelhas que lhe seguiram. E algumas dessas ovelhas foram muito queridas para você, e se alimentaram nos mesmos pastos que você. Acaso teme ir por onde elas foram? Não, olhe o lugar onde colocaram Jesus, para ver que boa companhia haverá de ter, ainda que pareceria estar em uma câmara escura. “Vinde, vede o lugar onde o Senhor foi posto”, para ver que você não pode estar ali por muito tempo. Não é o lugar onde Jesus está. Ele se foi, e você estará com Ele onde está agora. Vem e olhe a tumba. Não tem nenhuma porta. Teve uma porta; era uma imensa rocha, uma pedra monstruosa, e ninguém podia movê-la. Estava selada. Não vê como o Sinédrio colocou o selo, e o selo da lei, para assegurá-la, e que ninguém a moveria? Mas agora, se quer ir ao lugar onde colocaram Jesus, o selo está rompido, os guardas fugiram e a pedra já não está no lugar. Assim será sua tumba, irmão. É verdade que o cobrirão, e jazerá em meio de palmos de terra gramada. Se você for sábio, preferiria essas coisas às pesadas lousas de pedra que colocam algumas vezes sobre os mortos. Esse doce montão, com alguma margarida aqui e ali por cima, é como o olho da terra olhando o céu e pedindo misericórdia, ou sorrindo com o gozo da expectativa: ali, ali dormirá; porem, tal como na manhã, tão logo como abre seus olhos e abre as cortinas, e sai para cumprir seu trabalho do dia, e ninguém se coloca entre seu caminho, assim, quando soe a trombeta da ressurreição, se levantará de seu leito em perfeita liberdade, sem que ninguém o impeça, para ver a luz do dia que não acabará jamais. Não tem ninguém que te prenda. Não há cadeias nem barras: não há guardas nem vigilantes; não há pedras nem selos. “Vinde, vede o lugar onde Jesus foi posto.” Eu não gostaria de ir para cama em uma prisão, onde houvesse um carcereiro com sua chave de ferro para prender-me. Porem, não tenho medo de dormir em uma habitação da que posso sair ao chamado matutino como um homem perfeitamente livre! E o mesmo sucede contigo, amado, se é um crente. Você vem a ficar num lugar que está aberto e livre; um lugar apropriado para que os homens livres do Senhor cochilem.“Vinde, vede o lugar onde Jesus foi posto.” Para celebrar o triunfo sobre a morte. Se Miriã cantou no Mar Vermelho, nós também podemos cantar na tumba de Jesus. Se ela disse: “Cantai ao SENHOR, porque em extremo se engrandeceu,” nós não diremos o mesmo? Se todos os exércitos de Israel se uniram a ela no cântico, as mulheres com danças e os homens valentes com suas vozes, assim, que todo Israel saia nesses dias e bendiga e louve ao Senhor, dizendo: “Onde está, oh morte, teu aguilhão? Onde está, ó sepulcro, tua vitória?”. O lugar  onde Jesus foi colocado nos disse isso “Vá é a vigilância, a pedra, o selo! Cristo despedaçou as portas do inferno.” Agora, cantemos-lhe e demos-lhe toda a glória. Estava pensando dizer-lhes, amados, que vamos e vejamos o lugar onde Jesus foi posto, para que ali choremos por nossos pecados; vamos e vejamos o lugar onde Jesus esteve, para ai morrer por nossos pecados: vamos e vejamos onde colocam Jesus, para ser enterrado com Ele; vamos e vejamos o lugar onde colocar Jesus, para ressuscitar desse lugar para uma nova vida, e achar nosso caminho através da vida de ressurreição, à vida de ascensão, na que nos sentamos nos lugares celestiais, e olharemos abaixo, às coisas da terra, com jubiloso desprezo, sabendo que Ele nos levantou muito por acima de tudo isso, e que nos fez participantes de uma bem aventurança mais resplandecente da que essa terra pode conhecer alguma vez. Mas me absterei de fazê-lo. Terminei. Queira Deus que todos os aqui presentes tiveram uma parte nisso. Todos vocês tem uma participação na morte. Existe uma árvore que está crescendo, da que farão seu caixão; ou, talvez, já foi cortada e está sendo trabalhada para protegê-la do clima, e se converterá em um caixão de maneira: o último caixão que precisarão. Existe um ponto na terra que há de ser escavado para que vocês sejam colocados ali, para encher o espaço vazio. E sua alma viverá; sua alma jamais haverá de morrer. Não creiam em nenhum momento aos que lhes falam da aniquilação. A alma deve existir. Pergunte-se se será com o verme que nunca morre e o fogo que nunca haverá de se apagar, ou com Cristo, que vive em Sua glória, e quem virá uma segunda vez para dar glória a Seu povo e ressuscitar seus corpos de igual maneira que o Seu. Oh, tudo dependerá disso: “você crê em Jesus?” Se crê Nele, pode darlhe boas vindas à vida e dar boas vindas à morte, e dar as boas vindas à ressurreição, e dar boas vindas à imortalidade. Mas se não crê, então um turbilhão de assolou, e para você é terrível morrer. É terrível inclusive viver, mas é mais terrível morrer; será terrível ressuscitar de novo, será terrível ser condenado, ser condenado para sempre! Que Deus o livre disso, por Cristo nosso Senhor!
Amém.

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