segunda-feira, 19 de março de 2012

A SENTENÇA DO PECADOR IRÁ SER PRONUNCIADA.




A SENTENÇA DO PECADOR IRÁ SER PRONUNCIADA.
Em geral, OS Pastores, Reverendos, Bispos, Apostulos, Ministros de Deus amam pouco esta tarefa. De minha parte, lhes confesso, preferiria escrever vinte sermões sobre o amor de Cristo, do que um único como este.
De resto, me é raro escolher assunto como este, visto que não me parece necessário tratá-lo freqüentemente entretanto, se nunca o tratasse, se deixasse sempre as ameaças divinas relegadas a segundo plano, sinto que meu Mestre não poderia abençoar a pregação de seu Evangelho, porque Ele quer que a Lei e a graça sejam anunciadas na mesma medida e que cada uma conserve o lugar que lhe é próprio. Veja então, meus irmãos, enquanto que, com dor na alma eu pronunciarei a sentença levantada contra todos aqueles dentre vocês que não pertencem a Cristo Pecador não convertido! Você é maldito! Maldito neste momento mesmo! Você é maldito não por causa de um auto-denominado mágico qualquer, cujo pretenso sortilégio só pode despertar medo aos ignorantes; não por algum monarca terrestre
que poderia no máximo fazer perecer seu corpo e devastar seus bens; mas maldito pelo seu Criador ! Maldito pelo Monarca dos céus! Maldito! Oh! Que palavra é esta! Que coisa terrível é a maldição de qualquer parte que ela venha! E a maldição de um pai, como ela deve ser a mais terrível entre todas! Temos visto pais que, levados ao desespero pela conduta de um filho rebelde e depravado, têm levantado suas mãos aos céus, pronunciando sobre o filho a mais terrível das maldições. A Deus
não agrada que eu aprove esse ato! Reconheço, ao contrário, que é tanto temerário quanto insensato. Mas, qualquer que seja a reprovação com que se possa considerar o ato em si, não resta menos verdadeiro que a maldição de um pai imprime sobre aquele que a mereceu, uma vergonhosa, indelével destruição. Oh! Eu sofro só em pensar o que minha alma provaria se tivesse sido amaldiçoada por aquele que me gerou! Certamente, meu céu estaria coberto por trevas; o sol não brilharia mais em minha vida. Mas ser maldito de Deus!...
Oh! Pecadores, as palavras me faltam para lhes falar o que é esta maldição!...
Mas eu lhes ouço me responder: “Se é verdade que nós temos incorrido na
maldição divina, ao menos não sentiremos seus efeitos durante esta vida; isso é algo que espera um futuro ainda bem distante, por isso pouco nos inquieta.” Você se engana, ó alma, você se engana! Desde agora a cólera de Deus permanece sobre você. Você não conhece ainda, é verdade, a plenitude da maldição, mas por isso agora mesmo você não é menos maldito. Você ainda não está no inferno; o Senhor não lhe cerrou definitivamente as entranhas de suas misericórdias e não lhe rejeitou ainda para sempre; mas você está debaixo do golpe da Lei. Abra o Livro de Deuteronômio. Leia as ameaças dirigidas ao pecador, e veja se a maldição de Deus não é ali colocada como algo imediato, atual, presente. (Deut. 28:15-16). Está
escrito que você será maldito na cidade, isto é, no lugar de sua habitação, de seu trabalho, de seus negócios; você será maldito nos campos, isto é, nos lugares onde você vai procurar o descanso, repouso, o prazer; seu cesto será maldito e também sua amassadeira; o fruto de seu ventre será maldito e o fruto de sua terra; as crias de suas vacas e as ovelhas de seu rebanho; será em sua entrada e em sua saída! Há
homens sobre os quais a maldição divina parece pesar de uma maneira visível. Tudo o que eles fazem é amaldiçoado. Se eles adquirem riquezas, a maldição se agarra a elas; se eles constroem casas, a maldição cai sobre suas casas. Veja o avarento: ele é amaldiçoado em seus tesouros, porque sua alma está tão corroída pela ganância e cobiça, que ele não pode desfrutar de seus tesouros mesmos. Veja o intemperante: seu cesto e sua amassadeira são literalmente malditas, porque seu palácio, regado de bebidas embriagadoras, não pode mais usufruir de nenhum alimento. Ele é também maldito em sua entrada e saída, porque desde quando ele
atravessa a soleira de sua própria casa, suas crianças correm para se esconder, tal o medo que ele lhes inspira. E será maldito um dia, no fruto do seu ventre, porque quando seus filhos avançarem na idade, eles seguirão certamente o exemplo de seu pai; eles se darão aos mesmos excessos de seu pai; eles jurarão como ele jurou; eles se aviltarão como ele se aviltou. Hoje, o infeliz procura talvez se convencer que pode, sem grande inconveniente, se embebedar e blasfemar quanto bom lhe pareça; mas que dor aguda atravessará sua consciência (se ainda lhe resta alguma
consciência ...), quando vir seus filhos andarem sobre suas vergonhosas pegadas ! Sim, repito, a maldição divina acompanha de uma maneira visível certos vícios; mas ainda que ela não seja sempre igualmente aparente, na realidade ela não pesa menos sobre qualquer que seja a transgressão da Lei. Você, então, pecador, que vive sem Deus, sem Cristo, estranho à graça de Jesus, saiba, você é maldito maldito quando se assenta, maldito quando se levanta ! Maldito é o leito onde você deita; maldito o pão que você come; maldito o ar que você respira! Para você tudo está amaldiçoado. O que quer que você faça, ou aonde você vá, você é maldito!... Oh! Pensamento terrível! Neste momento mesmo, eu não posso duvidar; eu tenho diante de mim um grande número de criaturas imortais que são malditas de Deus! Infelizmente! Por que é preciso que um homem fale assim a seus irmãos? Mas ainda que este dever seja penoso, como ministro de Cristo, eu tenho de cumpri-lo, sem o que eu seria infiel em relação às suas almas que perecem. Ah! Queira Deus que haja nesta leitura alguma pobre alma que, cheia de pavor, grite: “É verdade então? Eu sou maldito? Maldito de Deus e de seus santos anjos, maldito sobre a terra e no céu maldito ! maldito ! Sempre maldito !” Oh ! Eu estou convencido que se não quisermos levar a sério esta única palavra –Maldito – não
precisará muito para dar o golpe de morte à nossa indiferença e torpor espirituais! Mas, tenho mais que isto a lhe dizer, meu querido ouvinte. Se você é impenitente e incrédulo, devo lhe advertir que a maldição que hoje está sobre você, não pode em nada ser comparada com aquela que cairá sobre você depois. Você sabe que em poucos anos nós devemos morrer. Sim, jovem, logo você e eu envelheceremos; ou talvez bem antes de alcançarmos a velhice, nos estenderemos sobre nosso leito, para nunca mais nos levantarmos. Nós acordaremos de nosso último sono, e ouviremos murmurar ao nosso redor que nossa última hora vai soar. O médico consultará uma última vez nosso pulso, depois dirá à nossa família amargurada que
não há mais esperança! E nós estaremos lá, deitados, imóveis e sem força. E nada virá romper o silêncio lúgubre do quarto mortuário; apenas o barulho monótono do relógio ou o choro de nossa mulher o choro de seu marido e nossos filhos. E teremos que morrer!... Oh! Que hora solene será quando formos pegos pelo grande inimigo do gênero humano: a morte!
Já o gemido despedaça nosso peito; é muito se pudermos articular uma única palavra; nossos olhos se embaçam; a morte pôs seu dedo frio sobre o calor de nosso corpo e o atingiu para sempre; nossas mãos recusam levantar-se; estamos à beira do sepulcro! Momento decisivo, momento solene entre todos os momentos da vida, é aquele onde a alma entrevê seu destino; onde, como através das fendas de sua prisão de barro, ela descobre o mundo por vir! Oh! Que língua humana poderia exprimir o que passará no coração do não convertido, quando ele estiver diante do
tribunal de Deus, e ouvir o estrondo dos raios de sua cólera eterna em suas orelhas e sentir que entre o inferno e ele, não há mais que um intervalo de um momento! Quem poderia descrever o terror inexprimível que tomará os pecadores, quando se encontrarem na presença das realidades, sobre a existência das quais não tinham querido crer? Ah! Desprezadores que me escutem! Hoje vocês podem rir à vontade das coisas de Deus. Vocês podem, saindo deste recinto, zombar do que acabaram de ler, tornar ridículo o pregador e folgar às suas custas. Mas esperem até quando estiverem sobre o seu leito de morte e vocês não rirão mais, eu lhes
garanto! Agora que a cortina está cerrada, que o futuro está escondido de seus olhos, lhes é fácil zombar do que virá; mas quando o Senhor levantar a cortina, e os horizontes eternos se desenrolarem diante de seus olhos, vocês não terão mais coragem de rir. O rei Acabe, assentado em seu trono, rodeado de cortesãos, riu do profeta Miquéias; mas não consta que ele tenha rido do profeta, quando uma flecha inimiga, penetrando por uma emenda de sua couraça, o feriu mortalmente (I Re 22). Os contemporâneos de Noé riram do venerável ancião que lhes anunciava que o Eterno haveria de destruir o mundo por um dilúvio: sem nenhuma dúvida eles o tinham por um sonhador, visionário, um insensato. Mas em que lhes tornou o seu
desdém e sarcasmos, ó céticos, quando Deus fez descer do céu imensas cataratas, quando as fontes do grande abismo foram abertas e o mundo foi inteiramente submerso? Então reconheceram, mas tarde demais, que Noé havia dito a verdade. E vocês mesmos, pecadores que se encontram neste auditório, quando vocês estiverem no ponto de serem lançados na eternidade, não creio que rirão ainda de mim e da palavra que lhes anuncio. Antes dirão a si mesmos: “Eu me lembro daquela época, quando um dia entrei por curiosidade naquele blog de mensagens biblicas; eu li uma leitura de um homem que escrevia de uma maneira forte e solene; naquele momento não gostei muito; entretanto não poderia negar o pensamento de que ele me dizia a verdade e que queria o meu bem. Oh! Como não escutei seus apelos! Como não aproveitei seus avisos! O que não daria para poder ouvi-lo de novo!” Há pouco tempo um caso bem parecido veio ao meu conhecimento. Um homem que muitas vezes me havia coberto de zombarias e injúrias, tendo partido num domingo para uma viagem de passeio, voltou para sua casa apenas a tempo de morrer. Na manhã da segunda-feira, sentindo seu fim aproximar-se, o que você pensa que ele fez? Mandou chamar com pressa o servo de Deus que lhes fala neste momento, aquele mesmo que ele havia insultado tantas vezes! Ele queria que ele
lhe indicasse o caminho para o céu, que lhe falasse do Salvador. Eu fui
apressadamente e com alegria. Mas infelizmente! Como é triste a tarefa de falar a um profanador do sábado, a um contendor do Evangelho, a um homem que passou sua vida a serviço de Satanás e que chega na sua última hora ! E de fato, o infeliz morreu logo. Ele morreu sem a Bíblia em sua casa, sem oração pedindo a Deus por sua alma, a não ser aquela que eu pronunciava na cabeceira de seu leito... Oh! Meus caros amigos, creiam: é uma coisa terrível morrer sem Salvador! Certa vez, após ter
assistido os últimos momentos de um pobre pecador que tocava a salvação de uma forma pela qual eu teria pouca esperança, voltei para casa com a alma quebrada, o coração entristecido, pensando comigo mesmo : “Meu Deus! Que eu possa pregar as insondáveis riquezas de Cristo a cada hora, a cada instante do dia, a fim de que as almas possam olhar para Cristo antes de que lhes seja tarde demais!” Depois, eu pensei no pouco zelo, pouco amor, pouco fervor com o qual tantas vezes anunciei as misericórdias de meu Mestre, e chorei sim, eu chorei amargamente, sentindo que não pressionei as almas como deveria fazer, ou seja, com insistência e lágrimas,
para fugirem da cólera que há de vir.
Amados firmem-se na rocha que e JESUS CRISTO, para vencerem todas as batalhas.


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