segunda-feira, 3 de agosto de 2009

SIGA TUA VIDA SEMPRE LOUVANDO A DEUS


SIGA TUA VIDA SEMPRE LOUVANDO A DEUS
03/08/2009

O Senhor tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo. (Sl 103.19.)
Certo dia no princípio da primavera, eu estava saindo à porta, quando de repente um golpe de vento noroeste veio entrando impiedoso, desagradável, debilitante levantando, ao passar, uma nuvem de poeira.
Fechei a porta e estava tirando a chave do trinco, quando disse um tanto impaciente: "Ah, esse vento, gostaria que ele..." eu ia dizer: mudasse, mas contive a palavra e a frase nunca se completou.
Enquanto fui andando, o pequeno incidente tornou-se para mim numa parábola. Era como se um anjo tivesse vindo a mim, dizendo:
"Meu Mestre te saúda e manda-te isto.,,
"O quê?" perguntei.
"A chave dos ventos", disse o anjo, e desapareceu.
Agora sim eu ia ficar contente! Corri para o lugar de onde vinham os ventos e me pus entre as suas cavernas. "Pelo menos acabarei com o vento noroeste, e ele não nos aborrecerá mais", exclamei. E fazendo recolher-se aquele vento indesejável, fechei a porta atrás dele. E ouvi os seus ecos pelas cavernas. Virei a chave na fechadura, em triunfo.
"Pronto", falei, "acabamos com ele."
"Qual escolherei no seu lugar?" perguntei a mim mesmo, olhando em volta. "O vento sul traz bom tempo": e pensei nos rebanhos e em toda vida nascente em toda parte, e nas flores des¬pontando nas cercas-vivas. Mas quando coloquei a chave na sua porta, ela começou a me queimar a mão.
"O que estou fazendo?", exclamei. "Quem sabe que danos irei causar? Como posso saber o que querem os campos? Milhares de males podem resultar desta minha loucura."
Confuso e envergonhado, olhei para cima e orei para que o Senhor me enviasse o Seu anjo outra vez para tomar a chave; e de minha parte prometi que não a quereria mais.
Mas eis que o Senhor mesmo Se pôs ao meu lado e estendeu a mão para pegar a chave. Ao deixá-la em Sua mão, vi que pousou de encontro ao sagrado sinal do cravo.
Doeu-me pensar que alguma vez eu tivesse murmurado contra qualquer coisa executada por Aquele que trazia tão sagradas marcas de amor. Ele então tomou a chave e a colocou no Seu molho.
"Tu é que guardas as chaves dos ventos?" perguntei.
"Sim, meu filho", respondeu com mansidão.
Olhei outra vez para aquele molho, e lá estavam todas as chaves de toda a minha vida. Ele viu meu olhar surpreso e perguntou: 'Não sabias, meu filho, que o meu reino domina sobre tudo?"
"Sobre tudo, meu Senhor!" respondi; "então não convém que eu murmure contra coisa alguma?" Ele colocou a mão amorosamente sobre mim e disse: "Meu filho, a única coisa que te convém é, em tudo, amar, confiar e louvar."

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