sábado, 5 de julho de 2014

UM PLANO DE SALVAÇÃO...P/07..05/07/2014

                
                     UM PLANO DE SALVAÇÃO...P/07 ...05/07/2014

                                A Dicotomia do Homem e Deus

O homem moderno está em conflito com a verdade de Deus. Deus fala de uma queda e de uma condenação, e a Sua palavra-chave é "graça". O homem moderno fala da tácita bondade da alma, de suas aspirações e boa vontade natural. A palavra-chave do homem é "obras". Deus fala dos abismos em que o homem caiu e da depravação do homem natural. O homem se vangloria de sua nobreza, seus ideais e seu progresso. Deus convoca os homens a crer em Cristo ou se perder. O homem diz que basta tentar ser como Cristo. O objetivo do homem é a imitação, não a redenção. Deus diz que Cristo é o Salvador do mundo. O homem diz que Cristo é apenas um grande exemplo. Lentamente nos afastamos da verdade bíblica: "Sem derramamento de sangue não há remissão." (Hebreus 9:22) O homem moderno quer fazer da cruz um objeto sentimental, um berloque para ser usado ao redor do pescoço, um ornamento numa torre de igreja ou um emblema gravado a ouro nas nossas Bíblias. Desenvolveu-se um certo interesse romântico pela história da cruz. Porém, são o sofrimento e o sacrifício de Cristo no Calvário que simbolizam a total incapacidade do homem para salvar a si mesmo. A cruz como o símbolo supremo do sofrimento revela dois fatos básicos, que não podem ser negados: a profundidade da depravação do homem e a imensidão do amor de Deus. Não posso entender a eficácia e o poder do sangue de Cristo. Existe aí um elemento de mistério que não pode ser compreendido com nossas mentes naturais. Porém, eu sei que todos aqueles que testam o seu poder pela fé descobrem que ele pode mudar maravilhosamente a vida deles, erguê-los a um plano mais elevado de vida e trazer a satisfação e a realização que vinham buscando. O apóstolo Pedro disse que os cristãos são "eleitos segundo a presciência de Deus Pai, na santificação do Espírito, para a obediência e para a aspersão do sangue de Jesus Cristo". (l Pedro 1:2) Pedro encara as provações da fé como essencialmente produtivas na vida cristã. Para ilustrar este ponto, refere-se à prática comum de sujeitar o ouro a um calor tão intenso que a sua forma inicial é destruída. Ao remodelá-lo, contudo, as impurezas também pereceram nas chamas. Provações e dificuldades podem assaltar a vida de um crente, mas têm também a capacidade de remodelar o seu caráter e banir da sua vida as impurezas que podem prejudicar o crescimento e o serviço. Um colega meu formou-se em química, Nas suas aulas de química, ele aprendeu como os ácidos agem nas diferentes substâncias. Durante uma experiência, o professor deu à classe um pouco de ouro e mandou que o dissolvessem. Eles o deixaram a noite toda no ácido mais forte que tinham à mão. Ele não se dissolveu. Depois tentaram diversas combinações de ácido. Tudo em vão. Finalmente, disseram ao professor que achavam que o ouro não podia ser dissolvido. Ele sorriu. Eu sabia que vocês não podiam dissolver o ouro. Nenhum dos ácidos que vocês têm o afetará, mas experimentem isto aqui. Com estas palavras, entregou-lhes um recipiente com um ácido especial. Eles derramaram um pouco do seu conteúdo no tubo que continha o pedaço de ouro. E este, que tinha resistido a todos os outros ácidos, desapareceu rapidamente na água-régia. O ouro finalmente encontrara o seu senhor. No dia seguinte, na sala de aula, o professor perguntou: Sabem por que aquele ácido é chamado de "água-régia"? Sim replicaram eles. É porque ele é o senhor do ouro, uma substância que pode resistir a quase tudo que se derrame sobre ela. A seguir, o mestre falou: Rapazes, deixem que eu lhes diga que existe uma outra substância tão impenetrável quanto o ouro. Não pode ser tocada ou modificada, embora uma centena de tentativas sejam feitas com esse fim. Esta substância é o coração pecador. Provações, aflições, riquezas, honrarias, prisão ou punição não o suavizarão nem o dominarão. A educação e a cultura não o dissolverão nem o purificarão. Só existe um elemento que tem poder sobre o pecado do coração humano: o sangue de Cristo, o Salvador da alma. O sangue de Cristo é mencionado repetidas vezes no Novo Testamento. Pedro pregou sobre ele, Paulo escreveu a seu respeito e os redimidos nos céus cantam sobre ele. Num certo sentido, o Novo Testamento é o Livro do Sangue.
Em Levítico 17:11, diz a Escritura: "Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo dei sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma; porquanto é o sangue que faz expiação em virtude da vida." Deus ensinou a Seu povo, desde o começo, que podia ser alcançado somente pelo derramamento de sangue. O sangue é feio e repulsivo. No entanto, o sangue simboliza a privação da vida. Todos os animais sacrificados na época do Antigo Testamento eram apenas modelos e símbolos. Esperavam o dia em que o Cordeiro sacrificado no começo do mundo apareceria na pessoa de Jesus Cristo, que seria Ele mesmo morto na cruz e derramaria o Seu sangue para o perdão dos pecados. Sabemos que cerca de 400 mil americanos por ano sofrem um ataque de coração. Na realidade, não é um ataque de coração, é um ataque sanguíneo. É o sangue que coagula, não conseguindo chegar ao coração, ao cérebro, aos pulmões ou aos rins. Ou talvez seja um coágulo de sangue que escapa. Tudo tem a ver com o sangue. Sem o fluxo adequado de sangue, nós morremos. Desse modo, o sangue representa a vida. Deus falou que, como resultado de nossa rebelião e pecado, o homem deve morrer. Jesus Cristo tornou-se o nosso substituto. Sofreu a nossa morte na cruz. Cada vez que vamos à igreja e recebemos (ou vemos os outros receberem) o pão e o vinho na Comunhão, lembramo-nos do sangue que foi derramado na cruz. Quando Jesus deu o vinho a Seus discípulos na Última Ceia, Ele falou: "Este é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados." (Mateus 26:28) Aquele sangue é essencial e indispensável para a nossa salvação. Sem a marca dele sobre nós, somos indignos de vir à presença do Deus santo e justo. Nas páginas seguintes, examinaremos quatro das muitas passagens das Escrituras que revelam o que o sangue de Cristo pode fazer por nós hoje: Romanos 5:9, Hebreus 9:14, 1 Pedro 1:18,19, Mateus 26:28.

                              Inocentados da Culpa do Pecado

               Primeiro o sangue de Cristo nos justifica e salva.

"Ora muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira." (Romanos 5:9) A palavra justificar vem do latim justificare, que significa considerar justo, livrar de culpa ou inocentar.
A palavra justificação quer dizer "como se você nunca tivesse pecado". Significa muito mais do que perdão. Você e eu não podemos justificar a quem nos fez mal. Podemos apenas perdoá-lo. Só Deus pode justificar. Quando Cristo foi pregado na cruz, esta era para um criminoso notório chamado Barrabás. Há muito, ele temia este dia, pois era o dia da sua execução. Porém, quando as autoridades vieram à sua cela, trouxeram-lhe boas novas. Disseram: Barrabás, és um homem de sorte. Jesus de Nazaré vai morrer no teu lugar. Temos ordens para te libertar. O criminoso foi libertado. Foi absolvido de todas as acusações. Foi salvo da morte que merecia. Este criminoso era típico da raça humana: rebelde, ímpio e sem coração. Porém, foi salvo pela morte de Cristo. Isso teria sido maravilhoso, mesmo que Barrabás tivesse sido o único a ser salvo. Mas a Bíblia diz: "Como fomos agora justificados por seu sangue, seremos salvos da ira de Deus através dEle" (Romanos 5:9)  Um velho pregador da Inglaterra, que passara a juventude nas pradarias americanas, dedicava-se ao evangelismo nas ruas de pequenas cidades e aldeias. Atraía a sua platéia contando histórias do Velho Oeste, descrevendo como os índios salvavam as suas tendas dos incêndios nas pradarias tocando fogo na grama seca junto ao povoado deles. O fogo não pode ir, explicava ele, a onde o fogo já esteve. É por isso que os chamo para a cruz de Cristo. Continuava a sua analogia explicando: A hora do juízo já aconteceu e não pode voltar de novo! Aquele que se coloca diante da Cruz é salvo para todo o sempre. Jamais poderá ser condenado, pois está onde o fogo já esteve. A pessoa salva está na zona de segurança de Deus, purificada pelo sangue de Cristo.

                       Consciências Purificadas e Vidas Modificadas

                 Segundo, o sangue de Cristo purifica as nossas consciências.

"Quanto mais, então, o sangue de Cristo, que através do Espírito eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará as nossas consciências de atos que levam á morte, para que possamos servir ao Deus vivo?" (Hebreus 9:14) Cada um de nós tem uma consciência que serve de juiz para cada um de nossos pensamentos, palavras e atos. Ela fala com uma voz silenciosa, acusando ou desculpando, condenando ou absolvendo. Pode ser sensível, crua, subdesenvolvida ou distorcida, dependendo do uso ou abuso que fizermos dela. A consciência humana é conspurcada pelo pecado, diz a Bíblia. Depois de uma transgressão, todos nós sentimos culpa. Conhecemos bem o tormento do coração, a auto recriminação que a consciência pode causar, o sofrimento interno que pode advir com o afastamento de Deus. O efeito do pecado pode ser apagado do corpo, mas deixa uma cicatriz permanente na consciência. Nossas consciências estão marcadas e conspurcadas pelo pecado. A consciência do homem muitas vezes fica fora do alcance de um psiquiatra. Com todas as suas técnicas psicológicas, ele não pode sondar a sua depravação e profundidade. O homem é impotente para se apartar da culpa que corrói um coração oprimido pela culpa do pecado. Porém, onde o homem falhou, Deus teve êxito. A Bíblia diz que o sangue de Cristo tem o poder de purificar a consciência das obras mortas para servir ao Deus vivo. Isto não é mera teoria. A experiência cristã a comprova. De uma consciência limpa nasce uma vida modificada. O alcoólatra consegue erguer a cabeça com nova honra, dignidade e autocontrole. A prostituta transforma-se numa esposa modesta e mãe amorosa. Quando um delinquente juvenil encontra a paz de Cristo, entrega as suas energias a serviço de Deus. Se um empresário corrupto descobre a Palavra de Deus, suas transações passam a ser honestas e integras. O sangue de Cristo limpou as suas consciências das obras mortas.

                                       Redimido Pelo Sangue

Terceiro, somos redimidos pelo sangue de Cristo. A Bíblia diz: "Sabendo vós que fostes resgatados das vossas práticas vãs, que por tradição recebestes de vossos pais, não por coisas corruptíveis, como o ouro ou a prata, mas pelo sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e imaculado." (l Pedro 1: 18,19) A palavra resgatar quer dizer "comprar de volta", recuperar mediante um preço. Não apenas o primeiro homem, mas todo o homem desde então, caiu na armadilha de pecado de Satanás. Foi preciso recuperar, salvar e trazer de volta o homem. A palavra resgatado pode ser ilustrada pela posição de um escravo que foi capturado ou coagido a servir alguém que não era o seu amo legal, mas cujo amo real, decidido a recuperar o amor e os serviços do escravo, compra-o de volta mediante um alto preço. Foi isso o que Deus fez por nós. Capturada por Satanás e coagida a servi-lo, a humanidade, em sua desobediência e infidelidade, não deixou Deus desanimado nem diminuiu o amor dEle por nós. Em vez disso, na cruz, Ele pagou um preço por nossa libertação, um preço inimaginavelmente maior do que nosso valor real. Ele agiu assim porque nos amava. Fomos resgatados, recuperados, salvos, não com coisas corruptíveis como o ouro ou a prata, mas pelo sangue precioso de Cristo. (1 Pedro 1:18,19)
TEM CONTINUAÇÃO.
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