VEJA AS RECOMPENSAS
NESTA OUTRA LISTA:
1. Maior glória no céu (II Co. 4:11)
2. Tornar Jesus conhecido (II Cor. 4:11)
3. Levar vida aos outros (II Cor. 4:12)
4. Tornar a graça manifesta (II Cor. 4:15)
5. Reinar com Cristo (II Tim. 2:12)
6. Dar glória a Deus (1 Ped. 4:16)
7. Experimentar grande alegria (1 Ped. 4:13,
14)
E quanto ao
homem médio que professa o cristianismo? Viver para o Senhor Jesus Cristo não
parece ser prioridade. Às vezes, é difícil diferenciar o cristão do homem do
mundo. No Brasil, por exemplo, ir à igreja tornou-se popular, mas ir à igreja
não significa, necessariamente, profundidade na oração, estudos da Bíblia ou
uma mudança no estilo de vida. Diz a Escritura: "Se alguém está em Cristo,
é uma nova criação; passou o que era velho, eis que se fez novo." (II
Coríntios 5:17)
Espera-se
que aqueles que crêem sejam diferentes do mundo que os cerca. Eles serão
membros da nova sociedade e da nova comunidade que Deus criou. Muitos sentam-se
em confortáveis bancos de igreja e cantam sem pensar:
Nossos pais,
acorrentados em escuras prisões,
Tinham o
coração tranqüilo e a consciência livre;
Que doce
seria o destino de seus filhos,
Se, como
eles, pudessem morrer por vós.
Frederick W.
Faber
Paulo disse
a Timóteo: "Todos aqueles que querem viver piamente em Cristo Jesus serão
perseguidos." (II Timóteo 3:12) Jesus não nos convidou para um piquenique,
mas para uma peregrinação; não para uma brincadeira, mas para uma briga. Ele
não nos ofereceu uma excursão, mas uma missão. Nosso Salvador disse que
teríamos que abdicar do ego, do pecado e do mundo. Desafiou-nos a erguer a cruz
e disse que, no mundo, teríamos tribulações. Muitos programas cristãos de TV e
rádio foram criados para agradar, divertir e ganhar as graças deste mundo. A
tentação é entrar em acordo, tornar o evangelho mais interessante e atraente.
Às vezes, olhei para as câmeras e me dei conta de que vários milhões de pessoas
estavam me vendo. Sei que muitas das coisas que citei da Santa Escritura são
agressivas e, às vezes, me senti tentado a suavizar a mensagem. Porém, com a
ajuda de Deus, jamais o farei! Eu me tornaria um falso profeta. Além disso,
trairia o meu Senhor. O preço de servir a Cristo não é baixo. Queremos
parecer-nos demais, ao invés de menos, com a era atual. Tentamos argumentar que
os tempos mudaram, que a humanidade é mais cristã e que a igreja está numa
posição melhor, e que, portanto, não precisamos sofrer como sofreram nossos
antepassados. Queremos "fazer parte da turma", seja no clube
masculino ou no grupo feminino. Contudo,
quanto mais pertinentes nos tornamos para um mundo dominado pelo pecado, mais
impertinentes somos para Deus, embora sem o percebermos. Em Romanos 12:2, Paulo
escreve: "Não vos conformeis mais com este mundo, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente." J.B. Phillips dá a sua versão para estas
palavras: "Não deixe que o mundo o faça à sua maneira, mas deixe que Deus
remodele as suas mentes de dentro para fora." É muito fácil para os
cristãos se amoldarem a este mundo. Muitas vezes eles pensam que, não sendo
"diferentes", estão se tornando mais aceitáveis aos seus amigos
não-cristãos. Porém, este é um grande erro. O mundo realmente não tem muito
respeito pelos costumes e idéias adotados pelos cristãos. Tende a encará-los
com desdém e a rifá-los como sendo covardes envergonhados de sua fé ou fraudes
cuja profissão de fé não é sincera. Nossa tarefa na vida não é ser popular, mas
sim fiel. É mais importante ganhar o "muito bem" do Mestre do que o
"aí, meu camarada" do mundo. É melhor ser considerado um homem de
Deus do que um homem do mundo. A Bíblia diz: "Não sabeis que a amizade do
mundo é inimizade contra Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo
constitui-se inimigo de Deus." (Tiago 4:4)
Contando o Custo
A salvação é
grátis, mas o aprendizado tem o seu preço. Dois mil anos antes de Cristo,
Moisés teve que escolher entre a reprovação de Deus e os prazeres do Egito. O
jovem e rico governante conhecia o luxo e a fartura. Não estava interessado em
sofrimento e sacrifício, assim como nós não estamos. Hoje em dia, provavelmente
poderia pertencer a qualquer igreja. Mas, antigamente, antes que um homem
pudesse ingressar numa igreja, Cristo fazia com que ele medisse o custo. Em
João 6, vemos que, quando grandes multidões O seguiram, Ele lhes disse, três
vezes, que a não ser que estivessem dispostos a pagar o preço, não poderiam ser
Seus seguidores. Nunca se fala "Cristo e...", é sempre "Cristo
ou..." Cristo ou Belial, Cristo ou César, Cristo ou o mundo, Cristo ou o
Anticristo. Jesus falou: "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo
não se ajunta espalha." (Mateus 12:30)
Tornamos o
cristianismo fácil demais, especialmente nas partes do mundo em que ele é a
religião majoritária. No começo, como acontece na maior parte do mundo hoje em
dia, os seguidores de Jesus tinham que medir os custos. Tinham que estar
dispostos a negar a si mesmos, erguer a sua cruz e acompanhar Jesus. Porém,
hoje em dia, especialmente em alguns países ocidentais, não pedimos tais coisas
dos membros da igreja. A igreja perdeu a sua capacidade de castigar os membros
que vivem abertamente o pecado. Conseqüentemente, perdemos o nosso testemunho
na comunidade.
As Marcas de Cristo
ou do Demônio
Aqueles de
nós que professamos ser cristãos não precisamos nos perguntar: "Carregamos
as marcas de Cristo?"; ou "Carregamos as marcas daquilo que nos
escraviza?" O escravo é sempre marcado por seu senhor. Esta geração
hedonista faz a sua própria propaganda pelos rostos dissipados, mãos trêmulas e
comportamento irrequieto. Todos os sedativos não conseguem aquietá-los, nem os
cosméticos podem disfarçar as cicatrizes. Eles carregam as marcas do seu
senhor.
Muitas vezes
fiquei parado numa esquina, lendo as fisionomias dos transeuntes. Às vezes,
podia ver as marcas de um gênio ruim, ressentimentos ocultos ou pensamentos
maus; eles aparecem nas rugas, na boca caída, no olhar.
A Bíblia nos
ensina que ninguém pode servir (ser o escravo de) a dois amos. O demônio tem
seus escravos, e Cristo tem os dEle. Você e eu percebemos as marcas de Cristo
ou as marcas do demônio. A Bíblia diz que algumas das marcas do demônio são
"a fornicação, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as
inimizades, as contendas, (...) as facções, as dissenções, os partidos, as
invejas, as bebedices, as orgias, e outras coisas semelhantes". Além
disso, aqueles que se dedicarem a "tais coisas não herdarão o reino de
Deus." (Gálatas 5:19-21)
O Cristão
Também Traz Cicatrizes
Nós,
cristãos, temos que carregar as marcas de nosso amo de modo tão evidente quanto
os seguidores do "deus deste mundo". É por isso que o sofrimento é
inevitável para nós e porque as pessoas piedosas nos dois Testamentos sabiam o
que significava sofrer do mesmo modo que sabiam o que significava triunfar. No
livro Liberdade de um Cristão, publicado em 1520, Martinho Lutero declarou:
"Quanto mais um homem é cristão, mais maldades, sofrimentos e mortes tem
que suportar."
Em Perfeição
Cristã (publicado dois séculos mais tarde, em 1726), disse William Law:
"Seria estranho supor que a humanidade fosse redimida pelos sofrimentos do
Salvador para viver na tranqüilidade e na comodidade; que o sofrimento fosse a
expiação necessária para o pecado e que, no entanto, os pecadores fossem
eximidos de sofrer." As marcas da Cruz não devem ser confundidas com a
austeridade auto-infligida ou os rigores da Idade Média atualizados. Não
devemos buscar o sofrimento intencionalmente ou infligi-lo a nós mesmos com a
idéia errônea de que, dessa forma, ganharíamos um crédito especial com Deus. O
ascetismo não é necessariamente uma virtude. Cristo advertiu a Seus seguidores:
"Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas; porque eles
desfiguram os seus rostos para fazer ver aos homens que estão jejuando."
(Mateus 6:16) Isto foi uma clara advertência para não nos vangloriarmos das
provações que causamos a nós mesmos.
Suportar a
nossa cruz não quer dizer usar saco de aniagem e ter ar de mártir. O que nos é
exigido é a humildade, não a humilhação; não pensar mal de nós mesmos, mas
simplesmente não pensar em nós mesmos. Há pessoas que acham que toda dorzinha
de cabeça é uma parte da sua cruz. Tornam-se mártires cada vez que ouvem
críticas. Às vezes, merecemos as críticas que recebemos. Só somos abençoados
quando os homens falam mal de nós, falsamente, pelo amor de Deus.
TEM
CONTINUAÇÃO.
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http://facebook.com/JOSEGERALDODEALMEIDA
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