A Queda do Homem do
Plano de Deus.
O plano
original de Deus para o homem era o Paraíso uma existência tão idílica que não
dá para botar em palavras a sua beleza e riqueza. Não apenas estava o homem num
meio ambiente perfeito, cercado de beleza natural vinda diretamente da mão do
Criador, mas tinha ele o privilégio de um passeio sem interrupção com Deus,
pois o propósito de Deus ao criar o homem foi ter alguém com quem pudesse
conversar e fazer camaradagem. Na verdade, tornou-se prática diária de Deus
caminhar com o homem no "jardim", no frescor das tardes. (Gên. 3:8)
Porém, o homem não estava satisfeito com esse arranjo. Em vez disso, desejava
ser como Deus, ter o poder e o conhecimento de Deus. Quando Satanás, sob a forma
da serpente, acercou-se dele e perguntou, "É verdade que Deus falou que
não podes comer de qualquer árvore do jardim?" (Gênesis 3:1), o homem
sucumbiu à sua tentação de desobedecer a Deus e comeu o fruto proibido. É a este
acontecimento que chamamos a "queda" do homem, o pecado original. É a
desobediência direta do homem às ordens de Deus. Foi esta desobediência direta
que resultou na sentença que Deus impôs à raça humana, que citamos de Gênesis
3. Foi isso o que aconteceu entre Gênesis 1 e 3 o começo de toda a dor e
sofrimento que conhecemos no nosso mundo. Tanto os cristãos quanto os
não-cristãos herdaram essa imperfeição de nossos ancestrais comuns, Adão e Eva:
Chamamos a essa imperfeição de "pecado" e o pecado jaz no centro das
caóticas condições mundiais que conhecemos e que existem ao longo dos séculos.
Deixe-me tentar mostrar como todo o processo está ocorrendo hoje em dia.
Revolução
no Paraíso.
A primeira
"revolução mundial" bem-sucedida foi iniciada por Satanás, no Jardim
do Éden. Deus criara um ambiente perfeito, um homem perfeito e uma mulher
perfeita. Contudo, deu-lhes a liberdade de escolha. Tinha que testá-los. Advertiu-os
de que, se falhassem no teste, sofreriam e morreriam e que, se passassem, Deus,
o homem e a mulher construiriam um mundo maravilhoso, a ser desfrutado por
gerações e gerações. Satanás estava no Paraíso sob a forma de serpente. Podemos
apenas especular como tudo aconteceu. Várias Escrituras aludem a quem é
Satanás, de onde ele veio, e por que queria usurpar a autoridade de Deus e
assumir o controle deste planeta. Muito sutilmente, Satanás contradisse a Deus
e falou a Eva: É claro que não morrerão, se desobedecerem a Deus e comerem o
fruto proibido. Além disso, ele assegurou-lhes, se comessem o fruto, seriam
"como Deus, conhecendo o bem e o mal". Desse modo, Satanás colocou-se
acima de Deus e conseguiu fazer com que a humanidade duvidasse da Palavra de
Deus. Começando no meio da felicidade paradisíaca, trazendo a aflição e o caos
atrás de si, ele vem agindo desde então, de todas as maneiras possíveis, para
frustrar, atrapalhar e derrotar o trabalho de Deus. A Bíblia presume que Adão e Eva já foram criados
adultos. Logo eles tiveram dois filhos. Caim, o mais velho, ficou com inveja de
Abel, o mais moço, e o matou. Esta foi a primeira consequência do pecado de
Adão e Eva. Transmitindo-o a seus filhos, o pecado começou a ser passado de
geração a geração. Desde então, sempre houve, em cada coração, a possibilidade
dos piores pecados. Aparentemente, Caim tornou-se o primeiro seguidor de Satanás
depois de Adão e Eva e seu irmão Abel a primeira vítima. Satanás chacinou,
saqueou e abriu o seu caminho brutalmente ao longo dos séculos, manifestando-se
em todas as ideologias, seitas e cultos falsos.
As
Crises da História.
A segunda
grande crise na história humana aconteceu diversas gerações mais tarde, quando
Deus olhou para a raça humana e viu que era totalmente corrupta e depravada.
Resolveu destrui-la e começar tudo de novo. Todavia, havia um homem piedoso a
quem Ele não queria destruir: Noé. Deus avisou a Noé do castigo que se
avizinhava para o mundo inteiro e disse-lhe que ia salvá-lo e a sua família.
Deus falou que ia destruir o mundo por meio de um dilúvio e mandou que Noé
construísse uma "arca" ou navio. A Escritura diz que "Noé fez
tudo o que Deus lhe ordenou". Trabalhou na arca durante anos. Finalmente,
quando ela ficou Pronta, Deus mandou que ele, sua família e os animais
entrassem na arca. Quando veio o dilúvio, todos foram salvos e o resto da raça
humana foi destruído. Outra grande crise chegou algumas gerações mais tarde.
Naquela época, a terra toda falava uma só língua e um só idioma. (Gên. 11:1) O
povo novamente se revoltava contra Deus. Eles resolveram construir uma torre
para alcançar o céu. Desafiavam as leis e provisões de Deus. Provavelmente, a
torre era um templo pagão destinado a se sobrepor a todas as coisas no mundo.
Era aquela, na verdade, a "religião" do povo. Exaltava o homem ao
invés de Deus. Novamente, o castigo caiu sobre a raça humana. As pessoas não
mais podiam entender a língua umas das outras, e diz a Bíblia que o Senhor as
dispersou por toda a terra. O nome daquele local era Babel. A palavra babel
quer dizer "confundir". Desse modo, até mesmo a confusão de idiomas
no mundo hoje em dia e a dispersão dos povos pelos vários continentes foi uma
punição de Deus para a rebeldia do homem. Vemos como a semente do pecado é transmitida
de uma geração a outra. Hoje em dia, o mundo se dirige para outra grande crise
que está sendo chamada, até mesmo pelo mundo secular, de "Armagedom".
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O Logro
do Demônio.
O demônio é
muito apropriadamente chamado de "pai das mentiras". Desde tempos
imemoriais, ele vem logrando os homens e mulheres ingênuos de todas as eras. Um
velho clérigo escocês disse que o demônio tem duas mentiras, usando-as em dois
estágios diferentes. Antes de cedermos ás suas tentações, ele nos diz que um
pecadilho só não tem importância, é uma ninharia e nós poderemos facilmente nos
recuperar. A segunda mentira é a seguinte: depois que pecamos, ele nos diz que
não tem mais jeito, que já nos passamos para o seu lado e que não há como se
reerguer. As duas são mentiras totais e terríveis. Todos nós caímos em tentação
e Deus não considera isso uma ninharia. A condenação paira acima de toda a raça
humana por causa de nossa queda, que também é definida como rebelião ou
desobediência. Diz a Escritura: "Assim como por um só homem entrou o
pecado, e pelo pecado a morte, assim também passou a todos os homens, visto que
todos pecaram." (Romanos 5:12) Contudo, porque Jesus Cristo veio e morreu
na Cruz e ressuscitou, não estamos numa posição sem esperança. Sempre haverá a
possibilidade de nos reconciliarmos com Deus e voltarmos a ter um bom
relacionamento com Ele. Não precisamos
crer nas mentiras do demônio. Satanás é o mestre da linguagem de duplo sentido
e dos sofismas. Ele chama o mal de bem e continua a confundir os homens com
suas falsidades sabiamente disfarçadas.
O homem sempre teve a facilidade de confundir o mal com o bem. Este foi
o problema de Adão e Eva, e é o nosso problema hoje em dia. Se não se desse ao
mal uma aparência atraente, não haveria a tentação. É na semelhança entre o bem
e o mal, o certo e o errado que está o perigo.
A Bíblia diz, nas palavras do profeta Isaías: "Ai dos que ao mal
chamam de bem, e ao bem mal; os quais põem trevas por luz e luz por trevas, e
mudam o amargo em doce e o doce em amargo." (Isaías 5:20) Hoje em dia,
vemos a maldade social, o terrorismo e uma tremenda imoralidade por todo o
mundo. A retidão social moderna muitas vezes difere da retidão da Bíblia.
Alguém já disse: "Um ato errado é certo se a maioria do povo não o
condena." Por este princípio, podemos ver os nossos padrões se alterando a
cada ano, seguindo o gosto popular! Essa nova permissividade é aceita por homens
e mulheres inteligentes, muitos dos quais no seio das igrejas. A sociedade
antigamente condenava o divórcio, e as leis contra a lascívia e a obscenidade
eram cumpridas à risca. Mas agora o divórcio é aceito, até mesmo entre os
líderes eclesiásticos. A fornicação, a obscenidade e a lascívia são glorificadas
em grande parte de nossa literatura e filmes. A perversão é considerada uma
anormalidade biológica, e não um pecado. Tais coisas são contrárias aos
ensinamentos da Palavra de Deus. E Deus não mudou. Seus padrões não foram
rebaixados. Deus ainda chama a imoralidade de pecado e a Bíblia diz que Deus
vai julgá-la.
Não Tem
Problema, Desde que...?
Lembro-me de
que, quando eu era criança, a palavra de um homem valia por um contrato. Duvido
que meu pai alguma vez tenha assinado algum papel nos muitos negócios que fez,
envolvendo vacas, cavalos, mulas e maquinaria. Um aperto de mão lhe bastava.
Atualmente, é preciso contratar advogados para formular os contratos mais
intrincados e complexos, e até mesmo eles não impedem completamente as fraudes,
trapaças e mentiras que prevalecem hoje em dia.
Até alguns anos atrás, a honestidade era a marca do bom caráter de um
homem. Mas foi trocada pela filosofia do "não tem problema, desde que você
não seja apanhado". Somente nos tribunais exige-se que digamos a verdade,
toda a verdade e nada além da verdade. O
mal se esgueira na nossa vida, apresentando uma aparência inofensiva. O que é
mais belo do que os anúncios coloridos de página inteira do "homem
distinto", impecavelmente vestido, sorvendo um copo de uísque com amigos
no calor de um aposento bem decorado? Esses anúncios não mencionam os novos
alcoólatras que estão surgindo a cada dia, nem o problema crescente do
alcoolismo no âmago da nossa civilização. Claro que não seria de bom gosto
mostrar uma foto do "homem distinto" caído na sarjeta, dizendo que
ele começou a beber na Quinta Avenida. Não seria de bom gosto, mas seria
honesto. "Ai daqueles
que chamam
ao mal de bem?" O jovem casal,
embora tendo sido avisado dos perigos psicológicos, espirituais e até físicos
do sexo pré-conjugal, senta-se dentro de um carro estacionado num cinema
drive-in, ou aluga um quarto de motel por algumas horas, e, ao flertar com a
tragédia, chama a sua experiência de "divina". Aquilo que é divino no
contexto do verdadeiro amor, o elo conjugal, pode-se tornar um inferno de
remorso para aqueles que se entregam a ele fora do casamento. Às vezes, nossos
atos nos levam a situações onde o sofrimento é inevitável. "Ai daqueles
que chamam ao mal de bem!" Quando se trata da justiça social e da reforma
política, parece que quase todos os grupos do mundo estão fazendo coro e
clamando por "liberdade". A liberação é a nova palavra de ordem.
Viajei por grande parte do Pais e jamais encontrei justiça social plena. O que as pessoas não
percebem, no entanto, é que só teremos justiça social plena no nosso mundo
quando Cristo retornar. Foi aí que Marx errou. Ele achava que o problema era
basicamente econômico, mas só estava parcialmente certo. O problema básico está
na própria natureza humana: a cobiça, a inveja, a luxúria e orgulho que estão
dentro do coração do homem. (Marcos 7:20-23) Muitas pessoas hoje em dia estão
se iludindo neste ponto.
TEM CONTINUAÇÃO.
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http://facebook.com/JOSEGERALDODEALMEIDA
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