sábado, 7 de junho de 2014

A PRESENÇA DE DEUS NA SUA VIDA..P/16—07/06/2014


        

Temos desonrado a unção de Deus muitas vezes. Nos preparamos para Ele, nos banhamos em Sua doce, perfumada e preciosa unção, e, depois disto, tudo o que fazemos é desfilar perante os homens! Acabamos sendo entretidos no caminho para a sala do Rei e nunca chegamos lá. Deixamo-nos seduzir por outros amores de pouco valor. Precisamos lembrar que nosso Rei não aceita nada que esteja "manchado ou corrompido". Somente os puros estão aptos a ser admitidos nos aposentos do Rei. Estou dizendo que corrompemos a unção de Deus quando dizemos:  "Aquela foi uma boa pregação!" ou: "Aquele louvor estava realmente muito bom!" e damos ao homem a glória e a atenção devidas a Deus  ou então, buscamos a glória e a atenção vindas de homens. Nós estaríamos buscando, assim, agradar à carne, mas nunca a Deus. A unção realmente tem maravilhosos efeitos em nossas vidas: ela quebra o jugo da opressão. Mas isto é uma conseqüência. Por exemplo: quando me perfumo para minha esposa, fico, como conseqüência, perfumado para todos em redor. Mas o meu propósito é estar perfumado para minha esposa, não para os outros! O problema está em querer impressionar outra pessoa, desviando-se do propósito original da unção, que é encobrir o odor natural de nossa carne. Enquanto permaneceu na "casa das mulheres", Ester recebeu óleos, especiarias e perfumes para purificação. Submeteu-se a um processo destinado a transformar uma plebéia em princesa. Mais uma vez, digo: o propósito da unção não é fazer com que fiquemos melhores, mais atraentes ou perfumados para os homens, tudo isto é conseqüência da unção, cujo objetivo é encontrar favor diante do Rei. Nossa carne não cheira bem perante o Senhor, e a unção nos faz aceitáveis para Ele. Esse é o processo através do qual Deus transforma plebéias em princesas  ou seja, em noivas em potencial! A unção pode fazer com que louvemos ou preguemos melhor, mas precisamos lembrar que ela  quer venha sobre nós individualmente ou sobre a congregação durante o culto  não é o fim, mas somente o início. Alguns se contentam em passear diante do véu, e, assim, desonram a unção que lhes foi dada. Não compreendem que o propósito da unção em nossa vida é nos preparar para entrar, ir além do véu, atingir o lugar onde a glória de Deus permanece continuamente. A sala do Rei, o Santo dos Santos, espera pelos ungidos. No Santo Lugar, tudo era impregnado com o óleo da unção, até mesmo os trajes dos sacerdotes. Estes, então, tomavam o incenso moído e ungiam o ambiente. "Tomará também [Arão ou todo que o suceder no sacerdócio] o incensário cheio de brasas de fogo de sobre o altar, diante do Senhor, e dois punhados de incenso aromático bem moído e o trará para dentro do véu. Porá o incenso sobre o fogo perante o Senhor, para que a nuvem do incenso cubra o propiciatório, que está sobre o testemunho, para que não morra." (Levítico 16.12,13) Entre as ordenanças do Antigo Testamento, a última coisa que o sumo sacerdote fazia antes de entrar no Santo dos Santos era colocar um punhado de incenso (simbolizando a unção) dentro do incensário, levá-lo através do véu e fazer uma densa nuvem de fumaça. Por quê? Para "...cobrir o propiciatório... para que não morra"  (Levítico 16.13b). O sacerdote tinha que fazer fumaça suficiente para encobrir sua carne da presença de Deus. A unção, assim, relaciona-se à reverência. Era por reverência que se enchia o Santo dos Santos com fumaça. Coberto, o homem demonstrava sua reverência diante de Deus e podia permanecer na Sua presença e viver. Em outras passagens do Antigo Testamento, Deus saía do Santo dos Santos e fazia sua própria nuvem, para que os homens não pudessem vê-Lo e perecer. Sob a Antiga Aliança, baseada no sangue dos touros e bodes, o sacerdote executava suas tarefas pelo tato e não por vistas. Andamos por "fé", não por vistas!

Deus, sei que o Senhor está aqui em algum lugar.

Cultuamos diante do véu e nos recusamos a entrar

A Palavra de Deus nos diz que o véu foi rasgado em dois pedaços quando Jesus Cristo morreu no Calvário. Através de Seu sangue temos livre acesso à presença de Deus, somos reticentes em entrar na presença do Senhor. Vez ou outra, alguém passa para além do véu (por descuido), mas logo retorna a seus "passeios". Ficamos animados com a possibilidade de entrarmos na intimidade da glória de Deus, mas nunca consumamos o fato.

O propósito da unção é nos ajudar a fazer a transição da carne para glória.

Gostamos de permanecer na unção, porque nossa carne se sente bem.

Por outro lado, quando a glória de Deus se manifesta, nossa carne já não se sente tão confortável.
Quando a glória de Deus se manifesta, ficamos como o profeta Isaías. Nossa carne fica tão frágil na presença de Deus, que não conseguimos fazer mais nada, a não ser contemplá-Lo em Sua glória. Cheguei à conclusão de que, na presença de Deus, sou um homem sem vocação. Quando Deus manifesta Sua glória, não há necessidade de pregar. As pessoas são convencidas de seu pecado, da necessidade de arrependimento e de ter uma vida santa diante de Deus. Elas tomam consciência de que Ele é digno de receber louvor e adoração e são tomadas por um desejo de ir além e conduzir outros à presença do Senhor! Jacó orou e, literalmente, lutou por uma bênção, mas recebeu uma "mudança". Seu nome, seu caminho e seu comportamento foram mudados. Estou convencido de que, algumas vezes, Deus coloca um pequeno sinal de "morte" em nossos corpos (como na coxa de Jacó) para trazer uma mudança divina em nossas vidas. Algo morre dentro de nós cada vez que somos confrontados pela glória de Deus. É um canal que se estabelece em nosso corpo para a santidade. Assim como brasas vivas foram colocadas nos lábios de Isaías, recebemos o pão vivo da presença de Deus e nunca mais somos os mesmos. Quanto mais nossa carne morre, mais nosso espírito vive. Os primeiros seis capítulos da profecia de Isaías são dedicados aos "ais". Ele diz: "Ai de mim, ai de você, ai de todos." Depois que o profeta viu o Senhor no alto e sublime trono, começou a falar de coisas que só podem ser entendidas no contexto do Novo Testamento. Há algo que não mudou: receber a "bênção" e ter a coxa deslocada, ou sentir a brasa viva da glória de Deus em nossos lábios carnais ainda nos incomoda. Os sacerdotes sabiam que não podiam brincar com a glória de Deus: era algo para ser levado a sério. Por isto, uma corda era amarrada no tornozelo do sumo sacerdote antes que ele se movesse para além do véu. Se entrasse na presença de Deus com presunção ou pecado, não voltaria. Então, teriam que puxar seu cadáver para fora do véu e esperar que tudo corresse bem da próxima vez. Deus chama Sua Igreja para experimentar a manifestação de Sua glória. Para obedecermos a este chamado temos que, assim como o sumo sacerdote, estar preparados.

                     A manifestação exuberante de Deus.

Certas pessoas ao longo da história da Igreja conheceram a fundo a glória de Deus. Smith Wigglesworth, sem dúvida, fez parte deste grupo. Uma de suas biografias conta a história de um pastor que estava determinado a orar com ele. Não demorou muito para que o pastor engatinhasse para fora da sala, dizendo, atordoado: Para mim, isso é glória demais! Saiba que isto é possível. Você pode chegar a este ponto, pergunte a Enoque. O resultado final da busca é a glória de Deus. E é ela que permanece, não os dons dos homens, a unção, ministérios, opiniões ou habilidades. Estando na presença manifesta de Deus, embora coisas grandes e maravilhosas aconteçam, você e eu precisamos fazer muito pouco. É exatamente quando tentamos "fazer algo", que os resultados são escassos e desprovidos da glória de Deus. Esta é a diferença. Outra ilustração para diferenciar a unção e a glória: quando você esfrega seus pés no carpete em um dia frio e toca na ponta do nariz de alguém, leva um choque. Você também leva um choque se segurar um fio de 220 volts. Em ambos os casos, o poder por trás do choque é a eletricidade, ambos partem do mesmo princípio. O primeiro apenas lhe dará um pequeno choque, mas o segundo tem poder para matá-lo instantaneamente ou iluminar uma cidade inteira. Ambos dividem a mesma fonte, mas diferem em poder, propósito e alcance. Se permitirmos que Deus substitua "nossas programações" com Sua presença manifesta, tão logo as pessoas cruzem as portas de nossa igreja, ou quando andarem conosco pelo shopping, serão convencidas do pecado e correrão para se reconciliarem com Deus, sem que nenhuma palavra seja dita.
TEM CONTINUAÇÃO.

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