sexta-feira, 11 de outubro de 2013

JESUS CRISTO NÃO MORREU ELE ESTA VIVO—P/02—11/10/2013

                  
                    JESUS CRISTO NÃO MORREU

Que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos não é uma alegoria nem um símbolo, mas sim uma realidade de fato. Ali Ele permaneceu morto, para que esse fato fosse corroborado tanto pelos amigos como pelos inimigos; era um cadáver que devia ser depositado na tumba. Toquem-no e vejam-lhe. É o mesmo Cristo que vocês conheceram em vida. É exatamente o mesmo. Houve alguma vez tais olhos em qualquer outra forma humana? Contemple-o! Vocês podem ver a impressão de aflição em Seu rosto. Houve alguma vez semblante tão desfigurado como o seu, alguma aflição tão real em seus efeitos? Esse é o Imperador do Abatimento, o Príncipe de Todos os Dolorosos, o Rei da Aflição! Ali jaz, sendo inconfundivelmente, ele mesmo. Agora, observem os sinais dos cravos. Vejam, ali o ferro traspassou essas benditas mãos; e ali Seus pés foram perfurados; e lá esta a incisão que chegou ao pericárdio, e dividiu o coração, e fez brotar sangue e água maravilhosas de Seu lado. É Ele, o mesmo Cristo! E as santas mulheres levantam cada um dos membros do Seu corpo e o envolveram em linho, e colocam especiarias em Seu redor, que tinham trago em sua pressa, e lhe colocaram nesse lugar, nesse sepulcro novo. Agora, deve ser conhecido e entendido que nossa fé é que esses mesmos membros que permaneciam inertes e frios na morte se tornaram tíbios com vida outra vez; esse mesmo corpo, com seus ossos e carne, que jaziam ali, se tornaram animados com vida novamente e regressaram à uma gloriosa existência. Essas mãos romperam o pedaço de pão e o pescado na presença dos discípulos; e esses lábios os comeram; e Ele mostrou essas ferida e disse: “Poe aqui teu dedo, e mete-lhe no lugar dos cravos” e desnudou Seu lado, o mesmo lado perfurado, e disse: “Aproxima sua mão, e coloque ela em meu lado; não sejas incrédulos, mas crente.” Não era um fantasma nem um espectro. Como Ele mesmo disse: “Um espírito não tem carne nem ossos, como vêem que eu tenho.” Ele era um homem real, tão real depois da ressurreição como o tinha sido antes; e Ele é um homem real na glória agora, tal como foi quando estava aqui abaixo. Ele ascendeu ao alto: a nuvem o cobriu de nossa vista. O mesmo Cristo que perguntou a Pedro: “me amas?”, o mesmo Jesus que disse a todos Seus discípulos: “Vinde, come” um homem real ressuscitou de uma morte real a uma vida real. Agora, sempre precisamos que essa doutrina nos seja declarada muito claramente, pois ainda que cremos nela, nem sempre temos plena consciência dela; e ainda se a compreendemos, é bom ouvi-la de novo, para que nossas mentes sejam confirmadas quanto a ela. A ressurreição é um fato tão literal como qualquer outro feito registrado na história, e assim temos de crer nela. “Não está aqui, pois já ressuscitou.” Sigam a narração, amados, e verão que quando nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou naquela ocasião, sendo revivido dos sonhos da morte, não somente foi verdade que realmente se levantou do sepulcro, mas sim que ressuscitou para ser levantado em Sua ascensão à glória que agora possui a destra do Pai. Quando as cadeias de ferro da tumba foram rompidas, os discípulos receberam esse consolo: que agora Ele está mais além do alcance de Seus inimigos. Durante os escassos dias que nosso Senhor permaneceu na terra, nenhum de Seus inimigos tentou fazer-lhe dano. Nem sequer os cães se atreviam em mover a língua contra Ele. Dificilmente poderíamos dizer a razão, mas assim foi. Parecia que havia uma notável conformidade nas mentes de todos Seus inimigos durante o tempo que residiu em meio de Seu povo aqui embaixo. Ele estava fora do alcance de Seus inimigos. Não lhe podiam fazer já nenhum dano. E é o mesmo agora. Ele não está aqui, em outro sentido; e agora está fora do alcance de todos Seus malignos adversários. Isso não o alegra? A mim sim. Nenhum Judas pode trair agora o Mestre para que seja aprisionado pelos soldados romanos. Nenhum Pilatos pode tomar-lhe agora e corromper a justiça e entregar-lhe a crucificação sabendo que é inocente. Nenhum Herodes pode agora zombar Dele na companhia de homens de guerra: nenhuma tropa pode agora cuspir em Sua amada face. Ninguém pode esbofeteá-lo agora, ou vendar Seus olhos, nem dizer-lhe: “Profetiza, quem é que te golpeou?” A cabeça, a amada cabeça majestosa de Jesus, não pode jamais ser coroada de espinhos outra vez, e os incansáveis pés que caminhavam em missões de misericórdia, não podem ser mais ser perfurados pelos cravos. Os homens não o deixarão nu mais, nem ficarão exultando em Suas agonias. Ele se acha mais além de seu alcance. Agora podem falar mal Dele, e podem buscar depreciá-lo através de Seu povo, que são os membros de Seu corpo. Agora podem se enraivarem, mas Deus colocou Cristo a Sua própria destra, e é inacessível a sua malícia. Consola-me, tal como penso que consolaria o soldado no dia da batalha quando via que a batalha se tornava muito difícil, comprovar que o comandante a quem amava estava fora do alcance das balas. “Vamos,” diria  “vocês podem nos ferir como queiram. As balas poderiam chover uma morte vermelha sobre nossas filas, mas nosso comandante e chefe, de quem depende todo o conflito, está à salvo.” Oh, essas palavras são benditas, e bendita foi a pluma que as escreveu e bendito é o Espírito que as ditou: “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:9-11) Não importa, amados irmãos, o que nos possa acontecer a nós, pobres soldados comuns. Sentimos que se fossemos caluniados, desonrados, perseguidos, ou se fossemos condenados a morte, seria algo sem importância à luz dos temas transcendentais: sim, a cabeça que uma vez foi coroada de espinhos está agora coroada com glória, e quem esteve no tribunal de Pilatos para ser condenado, se senta agora no trono de Seu Pai, em espera de vir julgar aos príncipes e reis da terra. Em relação a que nosso Senhor não está aqui, mas que ressuscitou, deveria nos consolar pensar que agora está mais além de toda dor, assim como também mais além de todo ataque pessoal. Eu me consolei refletindo dessa forma enquanto a nosso amigo falecido recentemente. Ele foi atacado subitamente pela paralisia, como muitos de vocês sabem, e esteve em cama seis semanas. Se tivesse agradado a Deus, teria podido estar em cama seis ou dezesseis anos, e teria sido algo muito doloroso ver-lhe com sua vida ainda no Corpo, mas com uma mente densamente entenebrecida. Estamos agradecidos  eu me sinto pessoalmente agradecido por Deus  já que nosso amigo ficou dormindo e escapou das misérias da presente vida malvada. Porem, quanto mais agradecidos deveríamos estar em relação a nosso amado Senhor a Quem nossa alma ama! Oh, podem suportar pensar Nele, que não tinha onde repousar Sua cabeça? Quem entre nós não teria renunciado a sua cama para darlhe descanso de uma noite? Ai, e renunciar à cama para sempre, se tivéssemos podido dar-lhe um brando repouso. Nós teríamos ido para a encosta do monte e teríamos passado lá a noite toda, até que nossa cabeça tivesse estado empapada de orvalho, se pudéssemos tido oportunidade de dar-lhe um descanso? Ele vale mais que dez mil de nós; e, não pareceria como se era para Ele demasiado ter que sofrer o estar sem lar nem teto? Tinha fome, irmãos; estava sedento; estava cansado, estava desfalecido. Ele sofreu nossas enfermidades: é-nos informado que as carregou. Frequente lhe doía coração. Ele sabia o que “os frios montes e o ar da meia noite” podiam fazer para esfriar o corpo; e Ele sabia o que a assoladora atmosfera e a amarga privação podiam fazer para congelar a alma. Ele experimentou inumeráveis aflições e dores. Desde o primeiro derramamento de sangue em Seu nascimento, até o último derramar de sangue em Sua morte, parecia como se a aflição o tivera marcado como seu filho peculiar. Sempre era hostilizado, tentado, contrariado, assediado, atacado e molestado, por Satanás, pelos homens malvados, e pelos males que estão no lado de fora! Agora já não há nada disso para Ele; e nos alegra que não esteja aqui por essa razão. Agora não é nenhum filho da pobreza; agora não há uma oficina de carpinteiro para Ele, nem a veste do campesino, tecida de cima abaixo: não há agora ladeiras de montes nem brejos para Seu lugar de descanso; não existem agora turbas escarnecedoras em torno Dele; não há agora quem recolha pedras para apedrejar-lhe; já não se senta junto ao poço, cansado e dizendo: “Dá-me de beber”; não precisa que se lhe dêem alimento quando está faminto. Agora já não pode mais ter açoites e flagelos. Não dará mais “Seu corpo aos agressores, nem Suas faces aos que lhe puxavam a barba.” Ninguém perfurará Suas mãos e Seus pés, não sentirá uma sede ardente no sangrento madeiro; não clamará “Eloi Eloi, Lama Sabactani?” As ondas e as olas de Deus passaram sobre Ele, porem já não podem assediá-lo mais. Ele foi levado ao pó da morte, e Sua alma esteve muito triste uma vez. Ele está mais além de tudo isso. O mar ficou para trás, e chegou a Bons Portos, onde nenhuma tormenta pode açoitar-lhe. Ele alcançou Seu gozo; Ele entrou em Seu repouso e recebeu Sua recompensa. Irmãos e irmãs, devemos nos alegrar por esse motivo. Entremos no repouso de nosso Senhor. Alegremo-nos porque Ele está alegre; sejamos felizes porque Ele está feliz. Oh, que pudéssemos sentir que nossos corações saltam dentro de nós, ainda que por um breve tempo mais nos vejamos no campo de batalha, porque Ele se foi daí, e agora é reconhecido e adorado como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
                             
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