domingo, 4 de agosto de 2013

O Verdadeiro Buscador de JESUS CRISTO..P/02..04/08/2013-ULT P/




Se você crer, terá o suficiente para fazê-lo passar pelas portas de pérola para o Reino da Felicidade. Meus caros irmãos, deixem-me perguntar: vocês são pessoas que buscam de verdade? Se alguns responderem: “Eu era, mas agora já encontrei”, então, se regozijem comigo, pois é precioso buscar com Maria, mais é mais precioso ainda descansar no seio de Cristo. Eu ouço outros dizerem: “Acredito que sou!” A esses digo, caros ouvintes, que se inclinem sobre meu texto, como sobre um esteio, e tentarei remover suas dúvidas e seus medos. “Não temas!” É estranho que, quando estava completamente depravado, o homem não tinha medo, mas, quando começou a se voltar para Cristo, começou também a temer. A razão é esta: quando Satanás vê um homem profundamente agrilhoado pelo pecado, ele o deixa só, sabendo que a presa é segura, mas quando o homem se livra do pecado e procura Cristo, então, o maligno disputa sua presa, chama suas hostes e ordena que lutem por ela, dizendo: “Espíritos das trevas, eis um dos tais que eram nossos  olhem! Ele está se ajoelhando! Vamos perdê-lo! Ao trabalho! Ao trabalho! Perturbem-no! Irritem-no! Que sejam afiadas suas espadas e velozes suas flechas, para que ele não vá à cruz de Cristo!” Daí vêm as dúvidas, os medos, as dificuldades com os quais irei lutar para sossegá-los em algum grau, tirando as flechas e despejando sobre as feridas o óleo da Consolação. Alguns temem ser culpados demais para poder receber perdão. Um homem disse certa vez a um ministro: “Eu sou o maior pecador que já existiu.” “Você está equivocado”, respondeu-lhe o ministro, “o maior pecador morreu há mais de  2.000 anos; este foi Paulo, que disse: „Eu sou o maior de todos os pecadores‟.” Em Cristo todas as nossas transgressões desapareceram para sempre, para sempre ficarão no esquecimento. Aquele que não crê está perdido, mesmo que seus pecados sejam poucos  o verdadeiro crente é feito, pela fé, alvo mais que a neve. Então, tome coragem e traga seus caminhos de pecados para Deus. Há outro medo. “Eu seguiria Cristo”, alguns declaram, “mas Cristo nunca me receberá.” Ó pobre coração, venha! Venha com confiança. Se você O viu na cruz, com os braços abertos como para abraçar todo o universo e para receber todos os pecadores, entenderá que as dúvidas que tem são más e mesquinhas. Ele estará mais feliz em perdoar seus pecados do que você estará em obter o perdão, pois Ele saberá o valor do perdão enquanto você, não. Venha como você é. Nenhum mediador é necessário para chegar a Ele, nenhuma preparação é requerida. Vá com suas vestes imundas à fonte; vá em sua nudez e vista vestes brancas, e não pense que Ele vai recebê-lo rudemente, pois é Ele é todo ternura. Algum outro insistirá que não possui ternura suficiente no coração para ser recebido por Cristo. Ah! Mas, meu bom amigo, um coração tenro é o trabalho de Deus; é o sangue de Cristo que pode derreter seu coração e tirar as pedras dele. Venha para Jesus, eu digo, você que teme, você quebrantado de espírito  não importa, venha como você é. Se você tem uma crença verdadeira, um  arrependimento genuíno, venha para Jesus; Ele dará a você tudo o que você quer. Há ainda os que dizem: “Eu não posso crer em Cristo, pois tenho pensamentos assustadores.” Não há muito tempo eu estava falando com um de nossos nobres que proferia esse tipo de dúvida, defendendo a culpa daqueles pensamentos blasfemos (que John Bunyan descreve tão impressionantemente em seu O peregrino). O peregrino está caminhando e alguém o segue, sussurrando maus pensamentos em seu ouvido, pensamentos estes que o peregrino acredita nascerem em sua mente. Irmãos, tenham bom ânimo; eu percebi que tais pensamentos são intrusos na mente de homens bons, como se fossem obedientes à influência satânica. Lide com eles como nos antigos tempos cruéis no brasil, em que se lidava com os vagabundos chicoteando-os  impiedosamente para que voltassem para seu próprio bairro. Mas venha como você está, mesmo se esses pensamentos forem mesmo seus, pois foi dito que toda blasfêmia seria perdoada, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, e esta você não cometeu. “Como você sabe?”, talvez você me pergunte. Meu irmão, você já ansiou ser salvo? Enquanto você tiver desejos espirituais, você não cometeu aquele pecado contra a vida de sua alma. Fique feliz de ouvir que o seu Mestre ama individualmente as pessoas deste mundo, que Ele tem misericórdia de coisas pequenas e que ama tomar o desprezado e fazê-lo escolhido de Deus. Outros dizem: “Vamos supor que eu não seja um eleito!”. Mas por que não supor que você é? Ou melhor, findando as suposições, aqui estão promessas sólidas: venha e se apoie nelas. Venham todos! Vocês serão homens justos se vierem! Outro ainda contesta: “Mas eu tenho medo de ir pelo caminho errado.” Ora, é o Pai que nos guia pelo caminho. Prostre-se, confie Nele e você não incorrerá em nenhum erro. Irmãos, se este Livro é a verdade, vocês devem forçosamente ser santos! Mais uma vez deixe-me lançar a rede, pois alguns peixes rebeldes podem ter escapado. “Minha consciência não me dá descanso; então, é uma má consciência”, diz aquele homem. Bem, meu amigo, eu me regozijo em ter de lhe falar. Um médico é mais feliz em ter sido chamado por causa de uma doença que trouxe o paciente ao limite da cova do que por um mal-estar qualquer. Se ele for bem-sucedido em reviver o homem prestes a morrer, oh!, sua fama se espalha! Acontece o mesmo com grandes e pequenos pecadores: você ousaria levantar  a sua voz contra o grande Médico? Em um de seus escritos, Lutero diz: “Eu correria para Cristo, mesmo se Ele segurasse uma espada desembainhada nas mãos.” Diga para você mesmo: “Eu sou um grande pecador, portanto, eu serei salvo.” Meu irmão, você pode crer em Cristo mais do que em si mesmo? Você ousará ouvi-Lo, mais do que ouve a seus medos? Oh! Dê a Ele esta honra, eu lhe suplico! E diga: “Na sua promessa eu me apoio.” “Ah! Mas, e se eu crer e continuar pecando.” Você não conseguirá; você odiará o pecado e seguirá pela estrada da glória. Agora, algumas palavras para aqueles que não buscam de modo algum. Você não procura o Salvador? Oh! Tenha piedade deles! Não tenha pena dos mortos; lamente não pelos filhos e filhas que você perdeu, mas lamente por aqueles remanescentes, mortos em seus delitos e pecados. Eles dirão: “Não precisamos de sua piedade; nós somos, alegres, felizes, nós estamos contentes apesar de não termos Cristo.” Eu lhes direi: não há um cristão que trocaria de lugar com vocês, mesmo se vocês fossem imperadores ou reis, porquanto vocês não têm Cristo! Eu conheci uma pobre senhora que tremia em seu sótão durante os dias mais frios do último inverno. “Venha para cá, senhora; eu tenho uma pergunta a lhe fazer. Existe uma jovem que aproveita todos os prazeres e confortos desta vida, mas ela não tem Cristo. Você trocaria de lugar com ela?” Ouça a resposta da idosa senhora cristã: “Não, eu não trocaria, eu não poderia. Vá, você que se vangloria no brilho do tesouro, mas eu jamais trocaria meu quinhão pelo seu. Que Deus consagre sua riqueza.” Vocês precisam de nossa piedade, apesar de não saberem. Há um lugar onde você dará seu último suspiro, há uma cova onde você irá dormir. Acredite, eu o verei morrer, fraco, destruído pela doença; um amigo cristão o visitará, e você dirá a ele, naquele momento horrível, que é uma coisa horrenda morrer como você está morrendo, sem esperança, sem consolo. Eu cuidei, por longos anos, de uma congregação enorme, e em tais fileiras eu testemunhei várias mortes não só pacíficas como felizes. Eu vi, entre outros, várias jovens mulheres morrerem de consunção. É sabido que essa doença impacta no semblante, nessa beleza imaterial, muito superior a qualquer outra, mas essa beleza nunca é tão admirável quando é santificada, consagrada, pela fé cristã. “Eu preferiria esperar um pouco mais”, disse uma delas a mim, “mas eu estou pronta, se for a vontade de Deus me chamar agora.” Eu testemunhei o terror de um homem prestes a morrer  o jovem, o frívolo, o alegre não podem manter o sorriso no leito de morte. Oh! O que eles não dariam para ouvir a palavra de um ministro naquele momento. “A noite chegou! Oh! Dê-me mais um ano, apenas mais um ano! O quê? Não há tempo para me arrepender, nenhuma mão para me salvar!” Meus queridos leitores, não brinquem com a religião. Este momento, no silêncio de seu quarto, ajoelhem-se, lamentem por seus pecados e peçam por misericórdia. Uma vez obtida, esta misericórdia lhes fará enxergar as coisas em cores vívidas; vocês olharão com novos olhos para uma nova vida. Vocês experimentarão uma bênção com a qual só o Céu pode se comparar, o Céu onde cada bênção é gerada e iniciada! Confie Nele! Confie Nele! Ele o guiará, susterá, até que você tenha cruzado o ribeiro de águas, e clame: “Glória a Ele que me trouxe a este lugar de descanso.” A Deus, o Pai, a Deus, o Filho, e a Deus, o Espírito Santo, seja a glória eternamente.
              Amém!

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